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Thiago Fernandes
Fernando Diniz acredita que o São Paulo fez um bom segundo tempo no empate por 1 a 1 com o Athletico Paranaense, pela 30ª rodada do Brasileirão. O técnico crê que a atuação nos 45 minutos finais foi digna de quem ocupa a primeira colocação do torneio nacional.
“O time fez um segundo tempo digno de quem está na liderança, contra uma equipe que é difícil de ser batida aqui. Se faz um gol ao fim do jogo, vira uma euforia. Não dá para achar que tem mágica e que as coisas vão acontecer de uma maneira diferente do que a gente vem fazendo. É trabalhar muito, tem coisas para fazer, mas temos que trabalhar. Não tem nenhuma mágica para fazer. A gente treina, assiste víde, vai corrigindo. É um período que a gente tem possibilidade de amadurecer e crescer. É isso que a gente tem que fazer”, afirmou.
Fernando Diniz valoriza ainda o fato de seus comandados marcarem contra o Athletico-PR, que não sabia o que era sofrer gols desde 12 de dezembro passado, quando perdeu para o Atlético-MG. De lá para cá, foram quatro jogos sem ter as redes balançadas. “A gente tem que considerar que o Athletico vive o melhor momento deles na competição, é um time bem treinado, acostumado a jogar aqui. O Athletico, dos últimos cinco jogos, foi tomar gol hoje. Soubemos empatar e buscar a vitória até o último minuto. O time mostrou evolução. Vamos buscar os pontos para dar alegria ao torcedor no fim do campeonato”, declarou.
“O rendimento do time melhorou no segundo tempo. Eu concordo com a avaliação de que, no primeiro tempo, a gente jogou abaixo. Eles colocaram duas linhas de quatro muito próximas uma da outra. No segundo tempo, com as mudanças, a gente teve um pouco mais de mobilidade, jogar no meio das linhas e com inversão de bola longa também. No segundo tempo, a gente esteve mais perto de ganhar do que o Athletico”, acrescentou. Confira, abaixo, outros trechos da entrevista coletiva de Diniz:
LUCIANO VOLTA QUANDO: “O Luciano, a gente está tentando fazer com que ele jogue a cada jogo. A gente tenta contar com ele, ainda não conseguiu, mas na quarta-feira, ele é uma possibilidade para sair jogando. Vamos trabalhar isso nos próximos dias, não é certeza, mas ele tem possibilidade de jogar”. DECISÃO CONTRA O INTER: “Decisão tem sido todo jogo do campeonato. Os 38 jogos são decisivos. É assim que a gente tem encarado o campeonato desde que ele começou. A gente vai encarar como uma grande decisão, como encaramos desde que começou”.
AUSÊNCIA DE ALGUÉM COMO LUCIANO NO ELENCO: “Ele tem características muito específicas, assim como outros jogadores têm características muito específicas. Nosso melhor jogo foi contra o Atlético Mineiro, fizemos três gols, e sem o Luciano. O time teve uma qualidade muito boa no segundo tempo. As características pessoais do Luciano são diferentes. Ele faz falta por ter carisma, assim como o Brenner. Ele fez falta nesse jogo, assim como em um ou outro jogo”.
ATUAÇÃO GABRIEL SARA: “Ele começou o jogo de maneira habitual, mas depois ele não foi lateral, ficou mais próximo da construção. Ele achou alguns passes, buscou algumas jogadas. Em algum momento ou outro, ele abriu por visualizar algum tipo de espaço”.
EVITAR TERRA ARRASADA: “Não é terra arrasada, é porque a gente avalia resultado, não avalia jogo. O jogo do Fluminense no ano passado, a gente ganhou o jogo, mas não foi bem. Contra o Sport, a gente venceu só por 1 a 0. A gente tem que saber analisar o que acontece no jogo. Jogamos contra um adversário que não tomava gols há cinco jogos. É um time bem treinador, que vive o melhor momento na competição. Contra o Santos, a gente fez um bom jogo no segundo tempo. Não é só de pegar um balanço e ver a atuação contra o Bragantino. A gente tem que fazer uma análise fria do que acontece no jogo. Eu citei alguns dos momentos em que o time está muito badalado e não foi tão bom”.
DANIEL ALVES: “Se fosse te responder muito rapidamente, porque o treinador que está aqui não migra conforme os resultados. O Daniel contribui em vários aspectos e achei que ele merecia ficar em campo em todos os jogos. É um jogador que tem peso, pode decidir uma partida. Ele é um jogador coletivo, depende da coletividade, ele dá peso do time enquanto está em campo. Ele é um cara que tem todas as características. A opinião de vocês oscila muito. Toda coletiva, é o mesmo assunto do Daniel Alves, esperam a gente perder ou empatar para fazer esse tipo de questionamento. Não é assim que avalio. É um jogador de extrema importância, extrema capacidade que ajuda o time em diversas situações. Por isso, ele permanece”.
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