GazetaEsportiva
O São Paulo sofreu um duro baque nos últimos dois jogos do Campeonato Brasileiro. Como se não bastasse a goleada sofrida para o Red Bull Bragantino, por 4 a 2, o Tricolor voltou a tropeçar neste domingo, desta vez no Morumbi, sendo derrotado pelo time reserva do Santos por 1 a 0.
Sofrendo cinco gols nas duas últimas partidas, a defesa do São Paulo, que era a melhor do Campeonato Brasileiro, ao lado da do Grêmio, passou a ser apenas a quinta menos vazada, agora com 27 gols, atrás do Fortaleza (26), Internacional (26), Palmeiras (25), além do Tricolor gaúcho, com 23 tentos sofridos.
Coincidência ou não, a queda de desempenho não só da defesa, mas do São Paulo de maneira geral se intensificou após a eliminação na semifinal da Copa do Brasil para o Grêmio. De lá para cá, o time não se encontrou em campo, sofreu muitos gols, foi pouco efetivo no ataque e estagnou na tabela do Campeonato Brasileiro. Os diversos desfalques nos últimos compromissos fizeram muita falta para um elenco enxuto como o do Tricolor, mas há muito mais deméritos da equipe do que desculpas.
“Sair na semifinal da Copa do Brasil foi um episódio negativo na história que estamos construindo aqui, todo mundo sente, mas estamos aprendendo com aquele episódio. O jogo contra o Santos não tem nada a ver com o jogo de quarta-feira [contra o Red Bull Bragantino], o jogo de quarta-feira foi um jogo a parte, muito diferente das partidas que costumamos fazer. Contra o Santos faltou um pouquinho mais de criatividade e um perfeccionismo na hora concluir para empatar o jogo”, comentou Diniz.
Agora, o São Paulo tem que juntar os cacos e se recompor, porque no próximo domingo tem outra decisão pela frente, desta vez contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada. Cada vez menos isolado na liderança do Campeonato Brasileiro, o Tricolor, pressionado, tem que dar uma resposta à torcida, receosa em relação à perda do heptacampeonato, o que seria mais uma decepção na atual temporada.
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