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Antes de Julio Casares tomar posse oficialmente como presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, fez um discurso de despedida, apontando os feitos e desafios de sua gestão.
Leco ocupou o cargo de mandatário do Tricolor por cinco anos e oito meses, trajetória que teve início com a renúncia de Carlos Miguel Aidar. De acordo com o agora ex-presidente, a gestão anterior havia deixado traumas no clube.
“O São Paulo teve o infortúnio de ver o presidente renunciar, vários traumas se verificaram, situação de muita dificuldade, onde o exercício da presidência exigiu superação, retomada de credibilidade, recuperação de perdas de conceito e autoestima dos são-paulinos”, afirmou.
Outra dificuldade da gestão de Leco foi o desempenho da equipe dentro de campo. Um dos períodos de mais dificuldade ocorreu em 2017, quando o São Paulo correu riscos de rebaixamento.Casares toma posse como presidente e admite tarefa árdua no São Paulo
“Houve dificuldades no futebol e vocês não imaginam como é conviver no Z4 , nosso lugar é no G4, onde estamos agora. Mas as dificuldades imensas estruturais vividas pelo trauma da renúncia, causaram para o futebol uma profunda dificuldade. Vivemos ano de 2017 com um período dentro do Z4, na zona de descenso (…) Senhores sabem como isso dói e aflige a nós são-paulinos. Felizmente nós superamos. Hoje o São Paulo tem no seu CT da Barra Funda, no CFA de Cotia, no estádio e no Parque Social uma estrutura muito bem cuidada e que orgulha a todos nós são-paulinos”, disse.
Além dos desafios, o ex-presidente também aproveitou para ressaltar seus feitos no clube, destacando a profissionalização.
“Profissionalização e modernidade se desenvolveu e está consagrada agora de acordo com o interesse do novo presidente. Transparência e honestidade foram as marcas da gestão (…) Vou entregar o São Paulo arrumado e superado de traumas”, concluiu.
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