Pressão cresce sobre Diniz no São Paulo, mas fim de temporada e falta de substituto o seguram

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GloboEsporte

 André Hernan e Eduardo Rodrigues

Situação do técnico fica ainda mais delicada após vacilo contra o Coritiba no Morumbi.

O empate do São Paulo com o Coritiba dentro de casa, no último sábado, não aliviou a pressão sobre Fernando Diniz. O treinador não foi demitido, mas segue contestado e com a situação cada vez mais delicada dentro do clube.

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Um dos fatores que pesam para a permanência do treinador no cargo mesmo após a perda da liderança do Campeonato Brasileiro e a queda de rendimento é o número de jogos que o time ainda tem na temporada. Agora, são apenas seis partidas até o término do Brasileirão.

Uma troca de comando neste momento poderia prejudicar até a briga por uma vaga na Libertadores.

Os cinco jogos sem vitória da equipe em 2021 foram analisados como trágicos, mas a diretoria são-paulina se apóia no fato de que em outras ocasiões na temporada o time viveu momentos tão turbulentos quanto esse e deu a volta por cima.

Fernando Diniz fica mais pressionado no São Paulo — Foto: Marcos Ribolli

Fernando Diniz fica mais pressionado no São Paulo — Foto: Marcos Ribolli

Outra questão colocada em pauta é a de que não há um substituto para o lugar de Fernando Diniz nesse momento. Em outras ocasiões, o clube já teve nomes como Milton Cruz, por exemplo, para ser um tampão em momentos de crise e demissões de técnico. Hoje, não há essa figura.

A permanência de Diniz para a próxima temporada, portanto, é quase que descartada. Apenas o título do Campeonato Brasileiro salvaria o treinador no cargo. A situação, porém, vai se complicando a cada nova rodada.

No último sábado, o São Paulo não jogou bem mais uma vez e empatou com um Coritiba que venceu apenas um jogo dos últimos 13 que disputou.

Para tentar respirar mais aliviado no comando do São Paulo, Fernando Diniz terá uma semana livre para treinar a equipe. O São Paulo volta a campo apenas no próximo domingo, às 16h, para enfrentar o Atlético-GO, fora de casa.

Até lá, a equipe pode ver o Internacional abrir quatro pontos de vantagem na liderança (para isso precisa vencer o Grêmio neste domingo) e também pode cair para a terceira colocação caso o Flamengo vença o Athletico-PR.

A atual crise do São Paulo gerou novo protesto de parte da torcida na porta do CT da Barra Funda, na última sexta-feira. No sábado, o ônibus da equipe foi alvo de pedras e bombas por alguns vândalos.

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