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O técnico Fernando Diniz não resistiu a mais uma derrota, no jogo contra o Atlético-GO, e foi demitido ontem pelo São Paulo após cerca de 16 meses no comando do clube paulista, em uma passagem que teve a liderança do Campeonato Brasileiro com sete pontos de vantagem para o segundo colocado, mas acabou com dois pontos conquistados nos últimos seis jogos do time, que para o torcedor se somou às eliminações no Campeonato Paulista, na Libertadores, na Copa Sul-Americana e na Copa do Brasil.
No podcast Posse de Bola #96, Arnaldo Ribeiro afirma que Fernando Diniz, como já havia sido nas passagens anteriores por Athletico-PR e Fluminense, encerra seu trabalho no São Paulo deixando torcedores enfurecidos e terra arrasada por não abrir mão de suas convicções e insistir tentando fazer com que o time jogue de uma forma que não estava dando certo.
“Para o torcedor, torcer para o time do Fernando Diniz ou se envolver com o time do Fernando Diniz é suicídio, é impossível. Não tem nenhuma adesão ao que gosta o torcedor de futebol, porque ele não é um trabalho que tem como fim o resultado, a vitória. E tem uma convicção tal que eu chamo de soberba da derrota, perde, mas insiste”, afirma Arnaldo.
“O Fernando Diniz vai deixar o trabalho no São Paulo, assim como deixou no Athletico-PR e no Fluminense, com alguns ainda encantamento por parte dos analistas e torcedores enfurecidos dos seus times, não é nem só enfurecidos, é desgostosos, o cara vai perdendo o prazer de torcer, porque ele não se envolve com esse tipo de jogo, é um jogo estéril, é um jogo que não tem outro similar no futebol atual”, completa.
Arnaldo afirma também que Diniz teve no São Paulo o seu melhor trabalho, mas precisará repensar seus conceitos para ter sucesso na carreira como treinador após a situação vivida no clube paulista. “O trabalho dele no São Paulo eu creio que foi o melhor trabalho da carreira dele, foi o mais longo, 16 meses, porém, ele termina da mesma forma que terminou os trabalhos no Athletico e no Fluminense, com terra devastada, terra devastada no seguinte sentido, de ele não poder mais tirar nada dali e de não haver mais nenhuma compreensão por parte dos jogadores ou envolvimento com as ideias de jogo dele”, afirma o jornalista.
“Ele fracassou, de novo ele fracassou e fracassará como treinador de futebol se não fizer uma revisão de ideias definitivamente, a falta de apreço pela vitória não corresponde ao posto de técnico de um time de futebol, de um time grande, quanto mais um time grande”, conclui. Posse de Bola: Quando e onde ouvir? A gravação do Posse de Bola está marcada para segundas e sextas-feiras às 9h, sempre com transmissão ao vivo pela home do UOL ou nos perfis do UOL Esporte nas redes sociais (YouTube, Facebook e Twitter). A partir de meio-dia, o Posse de Bola estará disponível nos principais agregadores de podcasts.
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