Com custo de R$ 1 milhão, novo técnico do São Paulo deve assumir ao fim do Brasileiro

355

GazetaEsportiva

Marcelo Baseggio 

O São Paulo deve anunciar seu novo treinador até o fim da semana. Com um acordo encaminhado com Hernan Crespo, a diretoria agora se segura para não tirar os holofotes do jogo da equipe contra o Ceará, nesta quarta-feira, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, competição na qual o Tricolor já foi líder e hoje corre o risco de perder até mesmo a vaga direta à fase de grupos da Libertadores.

A tendência, inclusive, é que o novo profissional assuma o comando do time apenas após o término do Campeonato Brasileiro. Sem pré-temporada neste ano por causa da paralisação das competições forçada pela pandemia do novo coronavírus, o São Paulo terá pouco tempo para se adaptar às ideias de Hernan Crespo.

Publicidade

O treinador argentino desembarcará no Morumbi com outros quatro profissionais que compõem sua comissão. O grupo custará ao São Paulo R$ 1 milhão mensalmente, valor que acaba se tornando elevado graças à desvalorização do real e que é o dobro do que o clube gastava com Fernando Diniz e sua comissão.

Desde a demissão de Fernando Diniz, a contratação de um novo treinador se tornou uma novela no São Paulo. A diretoria optou por entrevistar diversos profissionais para analisar o perfil de cada um e definir se tem a ver com a identidade que o clube busca e com as características do elenco.

Hernan Crespo não era a primeira opção da diretoria. Nos últimos dias, Carlos Belmonte e Muricy Ramalho lideraram a escolha pelo novo técnico e haviam optado por um outro profissional, que, inclusive, está empregado. Entretanto, pedidas consideradas abusivas internamente fizeram com que o negócio naufragasse.

Hernan Crespo, por sua vez, se enquadra no orçamento do São Paulo, que prioriza o corte de custos e o pagamento de dívidas nessa nova gestão. Recém-campeão da Copa Sul-Americana de maneira invicta com o modesto Defensa y Justicia, da Argentina, o treinador agora terá a oportunidade de comandar um dos principais clubes da América do Sul, ainda que com pouco capital para investir em reforços e um plantel limitado.

LEIA TAMBÉM:

3 COMENTÁRIOS