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O técnico Fernando Diniz vive seu pior momento desde que assinou com o São Paulo, em setembro de 2019. Sem vencer há sete partidas, e com a disputa do título do Campeonato Brasileiro mais improvável, o comandante do Tricolor balança no cargo. A missão é voltar resgatar a confiança, voltar a vencer e, mais do que isso, encontrar explicações para a fase de sua equipe.
Desde que chegou ao Morumbi, Diniz comandou o São Paulo em 76 partidas oficiais, com um aproveitamento de 55% dos pontos disputados. O pior momento até então tinha sido ao longo de setembro e início de outubro do ano passado, quando a equipe ficou sete partidas sem vitória, entre jogos da Copa Libertadores e Brasileirão. A atual situação é mais alarmante.
“Acho que é um dos piores desempenhos que temos desde que eu cheguei aqui. Não que em todas as partidas nós tenhamos jogado mal. Contra o Coritiba, a equipe teve um desempenho muito bom no segundo tempo. Na média, estamos jogando mal e colhendo resultados piores ainda”, afirmou o treinador após o tropeço do último domingo, contra o Atlético-GO.
O São Paulo, outrora apontado como favorito ao título nacional, despencou de rendimento e ainda não venceu em 2021 — fez apenas dois dos últimos 18 pontos disputados no campeonato. A folga na liderança, que já foi de sete pontos, foi perdida e hoje é o Internacional quem detém a mesma vantagem em relação à equipe de Fernando Diniz. O próprio treinador não sabe diagnosticar o problema. “Essa é uma pergunta que estamos tentando responder desde que começou a série negativa do time. Acho que pesa um pouco a desclassificação para o Grêmio (Copa do Brasil). Tivemos uma série de jogos em que as coisas não estavam acontecendo e teve uma queda de confiança”, concluiu.
Em crise e cada vez mais pressionado, o São Paulo tem dez dias de descanso até o próximo jogo da temporada, contra o Ceará, no Morumbi, pela 35ª rodada do Brasileirão. Até lá, diretoria e comissão técnica terão tempo suficiente para determinar o que será feito na reta final do campeonato.
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