São Paulo monitora situação de Miranda, mas salário se torna empecilho

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UOL

Thiago Fernandes

O São Paulo monitora a situação de Miranda, zagueiro de 36 anos que negocia a sua rescisão com o Jiangsu Suning, da China. A diretoria sonha com o retorno do atleta ao Morumbi no mercado da bola. No entanto, vê a questão financeira como um obstáculo para a volta do atleta, que defendeu o clube entre 2006 e 2011. O principal empecilho para a volta do jogador neste momento é o valor salarial. O veterano tem remuneração elevada no continente asiático e teria que abrir mão de boa parte deste montante para voltar a defender o Tricolor paulista, time em que foi tricampeão brasileiro. Miranda dá sinais de que aceita reduzir o salário em breve, mas ainda não se manifestou abertamente.

O São Paulo vive um momento financeiro delicado. A gestão de Julio Casares herdou uma dívida de quase R$ 600 milhões e tem orçamento restrito para a busca por atletas. A diretoria, portanto, é cautelosa ao conversar sobre reforços para a equipe comandada por Hernán Crespo. O novo técnico são-paulino deseja a contratação de um zagueiro, e Miranda é um nome aprovado pelo argentino e seus auxiliares. Ele tem passagens vitoriosas por Atlético de Madri, da Espanha, e Inter de Milão, da Itália. Nos últimos dois anos, defendeu as cores do Jiangsu Suning, da China.

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Miranda tem contrato no futebol chinês até 31 de julho, mas negocia a rescisão contratual para ficar livre no mercado da bola. Ele e seu estafe não descartam uma volta ao Brasil na janela de transferências, mas aguardam novos contatos para definir o futuro. Além do São Paulo, Miranda também defendeu o Coritiba no futebol brasileiro. Ele foi revelado pelo clube paranaense e, na sequência, foi negociado para o Sochaux, da França. Sem espaço na Europa, voltou ao Brasil para atuar pelo Tricolor paulista.

O São Paulo conversa também com o Botafogo sobre a possibilidade de contratar Kanu para a defesa. Os paulistas fizeram uma nova proposta pela aquisição do zagueiro de 23 anos — R$ 4,2 milhões por 50% dos direitos econômicos. A ideia é que o montante seja pago de forma parcelada.

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