O técnico Hernán Crespo vive um impasse em relação à zaga do São Paulo às vésperas da estreia na Copa Libertadores. Apostando no trio composto por Arboleda, Bruno Alves e Léo, o técnico argentino vem colhendo bons frutos, mas também terá de considerar a presença de Miranda, ídolo do clube, com uma carreira consagrada e que, ignorando os discursos protocolares, chegou para ser titula do Tricolor.
Retornando ao São Paulo após dez anos, o experiente defensor foi contratado exercer um papel de liderança em um elenco jovem que acabou deixando escapar a conquista do Campeonato Brasileiro do ano passado.
A Libertadores, inclusive, será a competição prioritária no calendário tricolor e pesou de forma considerável para que a atual gestão decidisse trazer Miranda de volta. A alta cúpula são-paulina vem apostando na mescla de juventude e experiência para acabar com a fila do clube que já dura quase uma década.
Aos 36 anos, Miranda vem sendo cuidado com bastante cautela pela comissão técnica de Hernán Crespo. O zagueiro só reestreou pelo São Paulo na última quarta-feira, contra o Guarani, partida em que o São Paulo entrou em campo com uma formação completamente reserva e mesmo assim conseguiu a vitória – foram quatro em sete dias.
Por enquanto, o experiente defensor segue como opção no banco, mas Crespo e sua comissão sabem que o processo para o introduzir no time titular será algo natural.
“O futebol é muito dinâmico. As coisas mudam constantemente. Com a pré-disposição dos atletas, nós podemos mudar, adaptarmos a situações diferentes. Como disse em outras coletivas desta semana, a pré-disposição dos atletas é até difícil, estou agradecido aos atletas, tenho ideias, mas sem a pré-disposição dos atletas é impossível. Os atletas merecem um grande aplauso. Mas, a situação apenas começou”, comentou Crespo.
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