Novo reforço do São Paulo herda numeração de Tchê Tchê, emprestado ao Galo

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GazetaEsportiva

Marcelo Baseggio 

Apresentado nesta quarta-feira, Martín Benítez herdou a camisa que pertencia a Tchê Tchê, emprestado ao Atlético-MG por um ano. O argentino, que vestia a 10 no Vasco, agora terá o número oito estampado em suas costas, tentando se juntar a um seleto grupo de jogadores que marcaram época no Tricolor com essa camisa.

Benítez foi apresentado no estádio do Morumbi e conheceu o local na companhia de Silas, que fez parte da geração dos Menudos do Morumbi e esteve presente no título brasileiro de 1986.

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“Vou usar uma camisa muito pesada, que usou Silas, Kaká, muitos ídolos. Na Argentina viam mais o Rogério, porque batia faltas, pela valentia que tinha para sair do gol e ir bater faltas. Ele assumia essa responsabilidade. Agora temos o Miranda, jogadores muito importantes no mundo. A história do São Paulo é muito linda, muito rica. É lindo vir ao Morumbi e ver todas as copas que ganharam, todas as coisas que essa nova diretoria está fazendo. Lá fora o São Paulo é muito grande, queria viver de dentro essa experiência”, afirmou Benítez.

Apesar de herdar a camisa 8 de Tchê Tchê, o argentino não deve exercer a mesma função do agora jogador do Atlético-MG. Benítez tem um perfil para atuar mais avançado, como meia armador, mais próximo da área adversária, embora, obviamente, tenha preferido deixar para Hernán Crespo a decisão final.

“Minha principal característica é fazer a equipe jogar, armar as jogadas para os atacantes terem mais facilidade para fazer gols. Na hora de defender, ser um defensor a mais, é o que está pedindo o treinador. O treinador sabe mais ou menos onde me colocar no campo, posso jogar como meia, meia-atacante ou meia-ponta, mais próximo do camisa nove. Com a ideia que tem o Hernán, posso exercer duas ou três posições tranquilamente. No treinamento vamos melhorando para buscar a melhor opção para o treinador”, concluiu.