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O São Paulo volta a campo hoje pela Libertadores diante do Rentistas, do Uruguai, fazendo seu oitavo e último jogo de abril com a chance de completar um mês apenas de vitórias, com o time do técnico argentino Hernán Crespo se ajustando em campo com uma formação de três zagueiros e a escalação de Daniel Alves como ala direito, deixando de atuar no meio de campo como era com Fernando Diniz.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte — com os jornalistas Vinicius Mesquita, Renato Maurício Prado, José Trajano e Alicia Klein —, o time do São Paulo é avaliado por Renato, que destaca como grande mérito de Crespo a mudança de função de Daniel Alves.
“Eu acho que o Crespo tem uma grande virtude: foi de realmente tirar do Daniel Alves o posto de dono do time, que joga onde quiser. Ele conseguiu, diplomaticamente, prestigiando muito o Daniel Alves, mas fazendo o Daniel Alves voltar a jogar na ala direita ali, no setor direito do campo, onde ele sempre foi brilhante, o Daniel Alves foi um brilhante lateral direito, nunca foi um grande meio-campo”, afirma Renato.
“O Fernando Diniz, ao contrário, ele era refém das vontades do Daniel Alves, ele tirava todo mundo e não tirava o Daniel Alves e não tirava do meio-campo, onde o Daniel Alves até fez uma ou outra boa partida lá, contra o Flamengo, por exemplo, sempre jogou bem, mas não era um armador, não era um maestro”, completa. O jornalista afirma que Daniel Alves tem sido mais útil ao time do São Paulo atuando em sua posição de origem e vê o time de Crespo com aspectos já muito diferentes em comparação ao período do antecessor Fernando Diniz.
“Vindo ali pela ala direita, que é onde o Crespo o colocou ele está contribuindo muito mais, acho que esse para mim é o maior mérito do Crespo nesse início, fora ter ajeitado o time, você vê o time hoje em dia com uma cara bem melhor que a do Fernando Diniz”, conclui.
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