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O São Paulo tem atualmente uma dívida de R$ 104 milhões com representantes de atletas. A maior parte do débito é oriundo da gestão anterior, de Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco. O valor, detectado pelo departamento financeiro e tratado como elevado nos bastidores, começa a ser negociado pela diretoria com agentes e intermediários que transitam no mercado. A ideia é reduzir o número de pendências no próximo triênio. Só para o agente Carlos Leite são R$ 5,1 milhões de dívida, referente ao empréstimo que ele fez na administração de Leco para a aquisição de Everton (hoje no Grêmio) — o clube paga R$ 510 mil por mês pelo acordo firmado em 2020.
O presidente Julio Casares e os seus pares conversam com outros empresários a fim de identificar os melhores moldes para o pagamento dos débitos. O primeiro passo foi pedir carência de um ano a todos os representantes que têm algum crédito no Morumbi por causa de administrações passadas. Posteriormente, o clube pretende parcelar a dívida entre 40 meses e 60 meses, de acordo com o perfil de cada credor. (Pedro Lopes e Thiago Fernandes).