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Thiago Fernandes
Tricampeão brasileiro pelo São Paulo, Miranda voltou ao clube no início de 2021 com a pompa de ídolo. Nos primeiros passos dados novamente com a camiseta do clube, ficou entre os reservas — foram cinco jogos nesta condição. Porém, rapidamente, ganhou seu espaço no time e recebeu até a braçadeira de capitão, que era utilizada por Dani Alves. “A história continua. Cheguei aqui para continuar essa história vitoriosa, colocar o São Paulo no lugar que ele merece, entre os grandes, ganhando título. Vamos, São Paulo!”, festejou o zagueiro.
À primeira vista, o veterano atuou como suplente, enquanto o sistema defensivo era formado por Arboleda, Bruno Alves e Léo. Aos poucos, contudo, passou a ganhar espaço e se tornar peça fundamental da equipe. A mudança no rótulo de Miranda aconteceu na vitória por 2 a 0 sobre o Santo André, no Morumbi. Crespo escalou os titulares na partida e apostou na zaga com o atleta de 36 anos ao lado de Arboleda e Bruno Alves. O bom futebol em seu primeiro jogo como titular foi o suficiente para garantir a posição na sequência da equipe.
O atleta se tornou intocável na equipe principal, ganhou a faixa de capitão e comandou a defesa em uma excelente sequência. Em sete jogos ao lado dos prediletos de Crespo, viu o time sofrer apenas quatro gols e passar com a meta intacta em cinco oportunidades. Ele não sabe o que é perder desde o seu retorno ao Morumbi. A sequência de invencibilidade é de nove partidas. Neste fim de semana, Miranda foi o responsável por levantar a taça do Paulistão, torneio que nunca havia vencido na carreira. O defensor se consolida ainda mais como um ídolo do Tricolor com a conquista no duelo.
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