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Reinaldo parece não ter qualquer tipo de reclamação a fazer sobre o trabalho realizado por Hernán Crespo no São Paulo. Desde a chegada do treinador argentino, o lateral-esquerdo passou a ter ainda mais liberdade para ir ao ataque e se tornar quase que um ponta na construção ofensiva de sua equipe. Passados três meses de trabalho, o camisa 6, que está há oito anos no Tricolor, enfim, ergueu seu primeiro troféu pelo clube.
“Quando o professor Crespo chegou aqui, já botou o estilo de jogo dele, que era de três zagueiros com os alas bem espetados lá na frente, mas também ajudando a marcar, fazendo como se fosse uma linha de quatro, com o outro lateral escorrendo pela beirada. Ele vem trabalhando muito isso e acabamos conseguindo ter sucesso. Para a minha forma de jogo, flui muito bem, porque estou sempre pronto para pegar a bola, servir bem meus companheiros, chegar no fundo e cruzar bem para meus companheiros fazerem o gol. Se o outro lateral está cruzando, tenho que entrar na área, preencher a área. Por isso, a chance de fazer gol é tremenda”, disse Reinaldo.
“É um estilo de jogo que gosto bastante, de sempre estar lá na frente, porque procuro estar sempre cruzando bem, sempre chutando para o gol. Essa forma de jogo do professor Hernán Crespo eu me adaptei muito bem. É dar continuidade ao trabalho para conseguirmos mais coisas neste ano”, completou.
O lateral-esquerdo do São Paulo, entretanto, não esqueceu de todo o legado deixado por Fernando Diniz, antecessor de Crespo no comando da equipe. De acordo com Reinaldo, o atual técnico do Santos preparou muito bem o terreno para a chegada do comandante argentino.
“O professor Diniz deixou nosso time com bastante confiança, esse estilo de jogo de estar com a bola, sempre agredindo o adversário, recuperando a bola o mais rápido possível. O professor Diniz sempre falava que quem tem a bola tem mais chance de vencer o jogo. O Crespo veio com a forma dele de pensar futebol, com três zagueiros, os alas liberados, mas mantendo o mesmo jogo, de estar com a bola, rodando de um lado para o outro, chegando bem no ataque, é o que o professor Diniz pedia para a gente também. O Crespo veio, botou o esquema dele, encaixou muito bem. O trabalho no dia a dia do perde e pressiona, agredindo a linha adversária, tem dado certo. O Diniz deixou muitas coisas boas, o Crespo pegou essas coisas boas e complementou. Isso é um encaixe que deu muito certo. O professor Crespo tem a forma dele de trabalhar, mas o Diniz deixou também muitas coisas boas. O Crespo, pela sua humildade de reconhecer que tinha coisas boas no dia a dia, vem tendo sucesso”, concluiu.
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