Com equipe mista, primeira etapa teve bons momentos, com pressão na saída de bola e toques rápidos, No entanto, time demonstrou desatenção em alguns lances
LANCE
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O São Paulo que empatou por 2 a 2 contra o Corinthians, na Neo Química Arena, pelo Campeonato Paulista, foi um time que demonstrou ‘duas caras’ no mesmo jogo. Com uma equipe mista devido ao jogo da Libertadores na próxima quarta-feira, contra o Racing, na Argentina, o Tricolor até começou bem.
Os primeiros minutos foi de um São Paulo ligado, marcando a saída de bola corintiana, que errava muitos passes. Luan desarmava e saía jogando bem, Miranda dava conta do recado na zaga, mas faltava aquele último passe. Ele veio ao 15, quando Igor Gomes cruzou na cabeça de Miranda, que testou firme para abrir o placar.
Com a vitória parcial, o São Paulo passou a dar mais campo ao Corinthians, até que num lance ‘corrido’, Arboleda não acompanhou Ramiro na corrida. Luan, sozinho, chegou de trás, fuzilando a meta de Tiago Volpi. A essa altura do jogo, o Tricolor não ameaçava muito mais o gol de Cássio. Vitor Bueno teve duas boas chances, mas chutou errado ambas. Galeano demonstrava vontade, mas não acertava nas decisões.
O segundo tempo começou e o São Paulo continuou com os problemas nas armações de jogadas. Para se ter uma ideia, o time de Crespo deu 361 passes, sendo 234, ou seja 65% certos. A dificuldade na criação era mais evidente. Somente no segundo tempo, foram 34 bolas longas, com apenas 14 certas.
No entanto, o time não sofria muito na defesa. Arboleda bobeou e Luan quase virou. Crespo, então, colocou Benítez e Luciano para mudar o panorama do jogo. Um mudou para o ‘mal’ e outro para o ‘bem’. Primeiro, vamos para a parte ruim. O argentino tentou driblar no meio e perdeu a bola. Luan lançou para Fagner, que cruzou rasteiro para Gustavo Silva, vulgo Mosquito, virar.
Faltavam apenas cinco minutos, mais os acréscimos. E aí entrou o espírito de luta do São Paulo, que não desistiu. Aos 50, Pablo foi derrubado na área por João Victor em um lance despretensioso. Pênalti, que Luciano bateu e fez o gol de empate.
O tabu não foi quebrado, mas uma coisa é certa: vontade não faltou para o São Paulo. Como disse Crespo na entrevista coletiva: ‘Eu tenho um time que luta’.