GloboEsporte
Eduardo Rodrigues
Empréstimos da atual gestão já atingem R$ 150 milhões.
O Conselho Deliberativo do São Paulo aprovou, nesta terça-feira, o empréstimo de R$ 79 milhões do clube com instituições bancárias. Os acordos com o Banco Rendimento S/A e Banco Daycoval S/A tiveram aprovação de mais de 80% dos conselheiros.
Há menos de dois meses, o São Paulo já havia contraído um empréstimo de R$ 71 milhões para pagar dívidas de curtíssimo prazo, como no caso envolvendo o Dínamo de Kiev. O Tricolor precisava quitar R$ 25 milhões ao clube ucraniano por uma negociação relativa ao meio-campista Tchê Tchê para não sofrer sanções da Fifa.
O São Paulo ainda pagou mais R$ 4,5 milhões para quitar um débito total de R$ 6 milhões com o Orlando City, ainda pela contratação de Kaká em 2014.
Julio Casares, presidente do São Paulo — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
Os dois empréstimos realizados pela gestão de Julio Casares somam R$ 150 milhões. O valor, no entanto, ainda não atinge o total estipulado para o ano. A estimativa é de cerca de R$ 190 milhões para empréstimos dessa natureza.
O Tricolor convive com uma crise financeira desde a temporada passada que, com agravamento da pandemia, fez os números ultrapassarem os R$ 600 milhões.
A ideia da diretoria com o dinheiro não é a compra de jogadores, por exemplo. Os empréstimos têm a finalidade de alongar o perfil dessa dívida.
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