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Muita coisa aconteceu desde a final do Campeonato Paulista, disputada por São Paulo e Palmeiras, em maio deste ano. Neste sábado, as duas equipes voltam a competir. Será o quarto Choque-Rei da temporada, mas certamente Tricolor e Verdão, são, hoje, outros times em relação àqueles que decidiram o título estadual.
No São Paulo, novos nomes surgiram desde a decisão do Campeonato Paulista. Emiliano Rigoni foi contratado logo depois do título paulista, indicado pela comissão técnica de Hernán Crespo, e em pouco tempo se transformou em um dos principais atletas do elenco pelo seu poder de decisão – são dez participações em gols em apenas 13 jogos pelo Tricolor.
Outro jogador que vem ganhando espaço e não esteve presente na final do Campeonato Paulista é Marquinhos. O garoto de apenas 18 anos fez sua estreia como titular no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, contra o Racing, na Argentina, e participou dos três gols da vitória tricolor em Avellaneda. Depois, contra o Flamengo, novamente figurou entre os 11 iniciais, mas não conseguiu repetir a dose.
Luciano, um dos principais jogadores na campanha do título paulista do São Paulo, está lesionado há mais de um mês e não enfrentará o Palmeiras neste sábado. O atacante foi quem sacramentou a conquista do Estadual, marcando o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre o Verdão no Morumbi.
Pelo lado do Palmeiras muita coisa mudou também. Felipe Melo, por exemplo, deixou de exercer a função de volante e voltou a atuar improvisado como zagueiro. Atualmente é o “Pitbull’ quem forma a dupla de zaga com o paraguaio Gustavo Gómez.
O retorno de Deyverson também deu novo fôlego ao ataque alviverde. O jogador vinha defendendo o Alavés, por empréstimo, mas seu vínculo chegou ao fim com o clube espanhol ao fim da última temporada europeia. Inicialmente, o Palmeiras não tinha planos de contar com o atacante, mas ele acabou convencendo o técnico Abel Ferreira de que poderia agregar à equipe.
Outra escolha do treinador palmeirense que vem dando resultado é o meio-campo composto por Gustavo Scarpa e Raphael Veiga. No Paulista, os dois jogadores não costumavam atuar juntos. Nos dois jogos da final contra o São Paulo, por exemplo, Scarpa acabou entrando justamente na vaga de Veiga.
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