GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O São Paulo vem mantendo contato com Calleri e seu staff para saber se deve, de fato, criar expectativas de contar com o jogador. Vivendo grave crise financeira, a alta cúpula tricolor adota cautela na negociação e vem optando pela discrição para não alarmar possíveis concorrentes.
Aos 27 anos, Calleri sempre manifestou seu desejo de defender o São Paulo novamente após uma passagem de apenas seis meses, mas que foi suficiente para o atacante ser o artilheiro da Libertadores de 2016, ajudando a levar o Tricolor até a semifinal do torneio.
Nas últimas temporadas, Calleri defendeu alguns clubes europeus, como West Ham, Las Palmas, Alavés e Osasuña, mas não conseguiu se firmar em nenhum deles. Todos os seus últimos contratos foram por empréstimo, já que pertence ao Deportivo Maldonado, do Uruguai, clube de seus empresários.
A oportunidade aparece no momento certo. O São Paulo segue monitorando atacantes com características semelhantes às de Calleri. Em busca do tão sonhado “homem-gol”, o Tricolor vem agindo de forma discreta, temendo uma possível concorrência. Sem dispor de muito dinheiro em caixa, todo cuidado é pouco para concretizar a transferência.
As conversas ainda estão no início e muita coisa pode acontecer nos próximos dias, mas a oportunidade de trabalhar com uma comissão técnica argentina, comandada por Hernán Crespo, um ex-atleta que foi referência na posição em que Calleri atua, é um dos trunfos do São Paulo, que tenta compensar a falta de poder financeiro com outras questões.
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