Diretor do São Paulo fala de contratações, vendas, lesões e elogia Cano: “Muito bom jogador”

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GloboEsporte

Carlos Belmonte respondeu perguntas de torcedores nas redes sociais.

O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, respondeu torcedores nas redes sociais na última quinta-feira sobre temas como contratações, vendas e até o excesso de lesões no elenco.

Uma das maiores carências no time de Hernán Crespo é a posição de centroavante. Apenas com Pablo na função, o clube tentou a contratação de Calleri e Benedetto, mas não obteve sucesso. Um torcedor sugeriu, então, Germán Cano, do Vasco, e Belmonte respondeu:

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– Muito bom jogador. Mas nesse momento tem contrato, e o Vasco, com toda a razão, não o liberaria – escreveu o diretor são-paulino.

Belmonte, diretor de futebol do São Paulo — Foto: Reprodução

Belmonte, diretor de futebol do São Paulo — Foto: Reprodução

O São Paulo não negocia com nenhum atleta neste momento, mas continua atento ao mercado. De acordo com o diretor, nomes como os de Luiz Phellype, do Sporting, Carlos Vinicius, do Benfica, e Everaldo, do Kashima Antlers, foram observados, mas “por motivos diferentes” não estão na pauta.

A situação financeira é uma questão que tem pesado para o clube contratar novos reforços. A dívida atual é avaliada em cerca de R$ 600 milhões.

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Para equilibrar as finanças, o São Paulo pretende vender jogadores até o fim da temporada. Os principais alvos são os garotos revelados pelas categorias de base, como Gabriel Sara, Diego Costa, Liziero, Nestor, Luan e Igor Gomes. Belmonte garante, porém, que por enquanto não há propostas por eles.

Comemoração do gol de Luan, São Paulo x Palmeiras, Libertadores  — Foto: REUTERS/Sebastiao Moreira

Comemoração do gol de Luan, São Paulo x Palmeiras, Libertadores — Foto: REUTERS/Sebastiao Moreira

Outro ponto abordado foi o excesso de lesões que vem prejudicando a equipe. Segundo levantamento do Espião Estatístico do ge, o São Paulo é o clube da Série A com mais problemas médicos nesta temporada. São 32 desde que Crespo assumiu o comando.

– Temos feito reuniões e debatido a questão. Acredite que buscamos minimizar o quadro. Os eventuais motivos são muitos: os jogadores estão sem férias, jogos seguidos, mudança no método de treinamento e outros. Muitas lesões também são traumas e não musculares – disse.

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