Calleri se vê mais experiente para nova passagem pelo São Paulo e projeta estreia

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GazetaEsportiva

Rodrigo Matuck

Depois de brilhar pelo São Paulo em 2016, Jonathan Calleri está de volta ao clube do Morumbi. Nesta quarta-feira, o atacante foi oficialmente apresentado pela diretoria tricolor. Agora com 27 anos, o argentino destacou que está mais experiente e que isso pode ajudar tanto a ele quanto a equipe.

“Estou muito feliz em voltar a vestir a camisa do São Paulo. Quero agradecer os dirigentes e torcedores, que durante esses cinco anos que passaram sempre mandavam mensagens de carinho. Nunca esqueceram de mim. É uma boa oportunidade tanto para o clube, como para mim. Voltar a sentir o carinho do torcedor, voltar a me sentir um jogador de futebol importante”, disse o ex-jogador do Osasuna em coletiva.

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“Fiz gols importantes, que ficaram na memória do torcedor, mas hoje sou outro jogador. Tenho mais de 130 partidas na Europa, vou fazer 28 anos, então não sou o mesmo de cinco anos atrás. As características são as mesmas e acredito que posso acrescentar mais experiência para a equipe. Sou uma pessoa que nunca se conforma com o que faz. Quando estive aqui, em 2016, tive uma média de gols alta, mas acredito que podia ter feito mais. Hoje sou outro tipo de jogador, antes não pensava tanto no que eu faço, mas agora tenho mais experiência”, completou.

O centroavante, que sempre foi um nome muito pedido pelos torcedores são-paulinos a cada janela de transferências, também explicou porque não voltou antes ao Tricolor Paulista.

“Nunca tive a oportunidade certa de voltar a jogar aqui. Eu tive uma ótima relação com o Alexandre Pássaro, o presidente na minha época, mas uma relação boa não quer dizer que tive a possibilidade de voltar. Nós conversamos, mas nunca tive a oportunidade exata de retornar. Foi a primeira vez que tive uma oferta e a primeira vez que coloquei na minha cabeça que também queria voltar. Estou feliz em voltar, acredito que era o momento”, falou.

Calleri não entra em campo há quase cinco meses. A sua última atuação foi no dia 21 de abril, quando ele ainda defendia o Osasuna, da Espanha. Na ocasião, ele marcou um gol e deu uma assistência na vitória de 3 a 1 sobre o Valencia. Já a última vez que ele atuou por 90 minutos foi em janeiro.

Devido ao longo tempo afastado dos gramados, o argentino despistou sobre quando deve reestrear com a camisa do São Paulo. O próximo jogo do clube é neste domingo, contra o Fluminense, no Maracanã.

“Eu sempre quero jogar, mas tenho que ser consciente que faz quatro meses que não treino em uma equipe profissional, que não estou no dia a dia com o elenco. Vou estrear quando estiver bem fisicamente. Esses dias treinei com parte do grupo, vou fazer uma semana de treinos constantes e vou seguir trabalhando para ajudar a equipe quando o Crespo precisar”, analisou.

Por fim, o atacante explicou o motivo que o levou a escolher o número 30 para esta sua segunda passagem pelo time. Em 2016, o artilheiro utilizava a 12.

“Quando vim para cá na última vez gostei da camisa 12. Eu sempre usei a 27, mas não era possível porque na Libertadores só ia até o 25. Dessa vez, não restavam muitos números. É um número que eu gostei, senti no momento e fiquei com esse. Mas, se for possível, depois de dezembro, com certeza mudarei o número outra vez”, finalizou.

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