GazetaEsportiva
Rogério Ceni e Sylvinho se enfrentarão nesta segunda-feira, no clássico entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Será apenas o segundo jogo de Ceni à frente do Tricolor, enquanto o comandante corintiano já está no cargo há mais de quatro meses. A disparidade entre as equipes é grande, mas o resultado do clássico pode muito bem mudar o panorama para ambos os lados.
Rogério Ceni enfrentará o Corinthians com apenas seis dias como treinador do São Paulo. Substituindo Crespo, o ídolo tricolor ainda busca definir qual é a equipe ideal, mas não tem tempo para fazer testes, principalmente se tratando de um clássico contra o maior rival. Por isso, a equipe não deve ter grandes mudanças em relação ao empate em 1 a 1 com o Ceará.
A pressão por um resultado positivo também já começa a ser sentida por Ceni. O São Paulo não vence há seis jogos e figura na 13ª colocação do Campeonato Brasileiro, ainda próximo à zona de rebaixamento. Em sua reestreia como técnico do Tricolor, o ex-goleiro ao menos viu o time criar inúmeras oportunidades para balançar as redes, algo que não vinha acontecendo com Crespo, fato que deixa parte da torcida um pouco mais animada para o Majestoso.
Ceni pode ter proporcionado uma melhora no desempenho da equipe, mas ainda precisa fazer com que o ataque do São Paulo seja letal, uma vez que, com apenas 21 gols marcados em 26 jogos, figura como o quarto pior, à frente apenas de Sport (14), Atlético-GO (20) e Grêmio (20).
Não bastasse todos os problemas do São Paulo, Ceni também terá de encarar uma ‘pedra no sapato’, afinal, das nove vezes que encontrou o Corinthians, como treinador, só em uma conseguiu a vitória.
Sylvinho, apesar de ainda bastante cobrado por parte da torcida por não fazer o Corinthians brilhar, pode levar sua equipe ao G4 se mantiver a sequência positiva, que conta com apenas uma derrota nos últimos 12 jogos.
O Timão também é o quarto melhor visitante do Brasileirão, o que minimiza o problema de jogar no Morumbi.
O grande problema para o treinador alvinegro são os desfalques. Willian e Fagner, dois craques corintianos, referências dentro e fora de campo, são ausências certas.
Invicto em clássicos, com três empates e um triunfo, Sylvinho tem pouco parâmetro para estudar as mudanças causadas pela troca entre Crespo e Ceni. O Corinthians, no entanto, independentemente disso, não deve ter grandes novidades. O padrão tático e os nomes já não são mais novidades.
É nessa batida, pouco a pouco, crescendo, sem show, mas de maneira eficiente, que o Corinthians vai buscar mais três pontos fundamentais para o time na tabela de classificação, e que podem evitar que nova pressão recaia sobre Sylvinho.
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