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A Comissão de Ética do São Paulo arquivou a representação contra os conselheiros Douglas Schwartzmann e Leonardo Serafim, envolvidos em uma denúncia de corrupção durante a gestão do presidente Carlos Miguel Aidar feita pelo Ministério Público (MP-SP).
O presidente da Comissão de Ética do São Paulo, Antonio Maria Patiño Zorz alega que é preciso esperar a conclusão do processo na Justiça para que não haja qualquer equívoco.
Vale lembrar que Douglas Schwartzmann, secretário-geral do São Paulo na gestão de Julio Casares, pediu licença do cargo devido ao seu envolvimento na denúncia do MP-SP.
Schwartzmann é acusado pelo Ministério Público de ter participado de um esquema de lavagem de capital durante a gestão do ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, no valor de R$ 100 mil.
Leonardo Serafim, que foi diretor jurídico durante a gestão de Aidar, teria recebido ao menos R$ 70 mil para aprovar a contratação de um escritório de advocacia que recebeu honorários acima da média do mercado, mesmo o São Paulo contando com a atuação do renomado jurista Ives Gandra em colaboração pro bono, ou seja, de forma voluntária.
O Ministério Público do Estado de São Paulo aponta que Carlos Miguel Aidar, e sua então namorada Cinira Maturana, além de Douglas Schwartzmann e Leonardo Serafim, causaram prejuízo patrimonial ao São Paulo Futebol Clube em fraudes no contrato de patrocínio com a Under Armour, na contratação do escritório de advocacia José Roberto Cortez e na aquisição do zagueiro Iago Maidana.
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