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O São Paulo encerrou uma série de seis empates consecutivos no Campeonato Brasileiro ao vencer o Corinthians por 1 a 0 no segundo jogo sob o comando do técnico Rogério Ceni, que havia estreado no 1 a 1 diante do Ceará e desta vez levou a melhor no clássico disputado ontem (18) no Morumbi. No UOL News Esporte, Mauro Cezar Pereira diz que a vitória do São Paulo foi justa, além de destacar como, em seu segundo jogo comandando o time, o técnico Rogério Ceni já conseguiu impor uma característica comum de seus trabalhos.
“O São Paulo venceu e venceu jogando melhor, já os primeiros minutos deixaram isso bem claro, o São Paulo muito agressivo, aliás, já no segundo jogo se percebe muito claramente uma característica que o técnico Rogério Ceni coloca nos seus times, que é a marcação forte no campo do adversário, a tentativa de recuperação da bola logo depois que ela é perdida”, diz Mauro.
“É claro que esse comportamento não dura todo o jogo, porque é humanamente impossível você fisicamente sustentar esse tipo de marcação todo o tempo, mas o São Paulo começou assim, agressivo, fez dois gols, o primeiro anulado por um VAR que mostrou uma imagem que não é nada conclusiva, mas o do Calleri valeu. O São Paulo teve um gol anulado e isso não mudou o seu comportamento e o Corinthians extremamente cauteloso, um time defensivo, fechado, custou a finalizar, tomou 1 a 0, não valeu, tomou 1 a 0 de novo, valeu, e continuou fechado”, completa.
O jornalista também chama a atenção para o gol anulado do São Paulo, marcado por Luciano, que foi anulado por impedimento na marcação de campo, que foi mantida pelo VAR, mas com uma imagem exibida que ainda deixou dúvidas. “Os jogadores pequenininhos, aquela listra grossona azul, a outra vermelha, o que aquilo prova? Rigorosamente nada, não dá para perceber nada. Ou seja, falta realmente até uma didática na hora de apresentar os argumentos que calçam a decisão da arbitragem com a utilização de vídeo e de um software especial. É bizarro”, diz Mauro.
Pelo lado corintiano, Mauro diz que, embora o Corinthians tenha jogado desfalcado, o São Paulo estava mais, e o time de Sylvinho ficou devendo futebol e teve pouca criatividade para buscar o empate.
“Entra muito na conta do técnico o comportamento de sua equipe, porque se tinha desfalques, entre eles um importante, um desses reforços recentes, o Willian, o São Paulo também não tinha o Rigoni, não tinha o Luan, não tinha o Igor Vinícius, não tinha o Miranda. O São Paulo tinha até uma quantidade maior de titulares fora de combate. E o técnico do Corinthians já está no clube desde o começo da temporada, o técnico do São Paulo acabou de chegar, fez só seu segundo jogo, então já era para a gente ver um Corinthians diferente”, diz Mauro.
“Se fosse um time para jogar esperando o São Paulo, mas que de cara mostrasse uma saída para o ataque, uma alternativa diferente, isso não foi visto e no final do jogo terminou jogando 500 bolas na área do São Paulo, tentando de forma desesperada um gol, mas sem construir nada concreto para merecer, foi uma vitória justa do São Paulo”, conclui.
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