GloboEsporte
Eduardo Rodrigues
Técnico vive momento de pressão antes do clássico contra o Santos, quinta, pelo Brasileirão.
O contrato de Hernán Crespo com o São Paulo prevê uma multa de 750 mil dólares (R$ 4,1 milhões na cotação atual) em caso de rescisão por parte do clube. Esse valor é válido até o fim de 2021.
Para 2022, essa multa cai para 500 mil dólares (cerca de R$ 2,7 milhões hoje), devido a uma cláusula no contrato, e assim permanece até o fim de seu vínculo, em dezembro de 2022.
Os valores fazem o São Paulo adotar cautela na decisão de demitir o treinador antes do fim do acordo. Isso porque o clube passa por uma grave crise financeira e já tem contas comprometidas para o próximo ano, como os acordos feitos com Daniel Alves e Hernanes nas rescisões contratuais.
Hernán Crespo, treinador do São Paulo, durante partida contra a Chapecoense — Foto: Rubens Chiri/saopaulofc
Além disso, o clube ainda começará a pagar pela contratação de Emiliano Rigoni e aumentará o salário de Jonathan Calleri, que, de acordo com a diretoria, aceitou receber um salário menor até o fim deste ano.
Hernán Crespo vive um momento de pressão no São Paulo devido aos últimos resultados no Campeonato Brasileiro. Após o empate com a lanterna Chapecoense, no último domingo, o treinador esteve próximo de ser demitido.
Uma reunião da diretoria na última segunda, porém, decidiu pela permanência do argentino. Um tropeço diante do Santos, na próxima quinta-feira, às 18h30, no Morumbi, pode deixar a situação do treinador insustentável.
Por conta desse momento turbulento, Crespo terá Muricy Ramalho mais próximo no dia a dia do CT da Barra Funda. É uma tentativa de injetar ânimo na equipe.
Com 28 pontos, o São Paulo ocupa a 13ª colocação do Campeonato Brasileiro e está a cinco pontos da zona de rebaixamento.
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