Torcida do SPFC perde parte do clássico por confusão na troca de ingressos

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Torcedor sofreu com a fila para conseguir a pulseira que dava acesso ao estádio do Morumbi - Eduardo Nunes/UOL
Torcedor sofreu com a fila para conseguir a pulseira que dava acesso ao estádio do Morumbi Imagem: Eduardo Nunes/UOL

Eduardo Nunes – Colaboração para o UOL, em São Paulo

A necessidade de comprovar a vacinação ou de ter um teste negativo de Covid-19 causou transtornos para o torcedor são-paulino ontem (7). No retorno do público ao Morumbi, no empate do Tricolor por 1 a 1 diante do Santos, muitos perderam boa parte do primeiro tempo na fila para conseguir trocar o voucher virtual pelo seu ingresso. Mas, quem optou por imprimir a entrada virtual, conseguiu economizar tempo.

As entradas foram vendidas de forma virtual, porém não garantiam o acesso ao estádio. Antes, o torcedor precisava fazer o check-in em um dos postos autorizados para pegar a pulseira. Somente com ela era possível o acesso nas arquibancadas.

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Ontem, o único posto que estava aberto era na praça ao lado do portão 1 do Morumbi. Quem chegou cedo ao estádio (até às 17h30) não teve muitos problemas para realizar esta nova formalidade. No entanto, os que deixaram para a última hora sofreram com enorme fila, onde o tempo de espera bateu os 45 minutos.

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Quando a partida começou, às 18h30, cerca de 400 torcedores ainda esperavam para obter a pulseira que dava acesso ao estádio. Com a aumenta da demanda no posto, alguns funcionários deixaram o Morumbi para ajudar e a fila foi diminuindo com o auxílio de um novo sistema. Existia uma preferência a quem havia imprimido o voucher.

Os funcionários buscavam quem estava com o papel nas mãos, além de uma cópia do cartão de vacinação para colocá-los à frente na hora de trocar. Quem estava na fila com a entrada apenas no celular se revoltou com a situação e reclamou muito por ter que esperar ainda mais para pegar a pulseira.

Além disso, os torcedores também esbravejaram devido à falta de informações. Alguns não sabiam que o procedimento era obrigatório, nem onde deveria ser realizado. Foi comum ver as pessoas chegando na entrada e sendo orientadas a voltar para realizar o check-in.

A fila acabou praticamente ao mesmo tempo do primeiro tempo, por volta das 19h10, mas alguns ainda chegaram depois disso para efetuar a conversão. No intervalo, a operação na praça foi encerrada.

Excesso de cambistas

Cambistas estavam em grande número no Morumbi - Eduardo Nunes/UOL - Eduardo Nunes/UOL
Cambistas chegaram cedo e tentaram vender ingressos até o intervalo do jogo entre São Paulo e Santos no Morumbi Imagem: Eduardo Nunes/UOL

Se estava difícil trocar o ingresso, comprar era muito fácil. Era praticamente impossível andar mais 100 metros nos arredores do estádio sem ser abordado por algum cambista. Nem mesmo a presença da GCM (Guarda Civil Metropolitana) intimidava os vendedores, que ofereciam as entradas livremente no local.

Máscara vira item opcional

Alguns ambulantes também apostaram na venda de máscaras - Eduardo Nunes/UOL - Eduardo Nunes/UOL
Alguns ambulantes também apostaram na venda de máscaras Imagem: Eduardo Nunes/UOL

Com apenas 5.594 pagantes no Morumbi, era possível circular sem problemas nos arredores e não houve uma grande aglomeração em nenhum momento. Entretanto, o número de pessoas que utilizam a máscara corretamente era muito baixo. O item foi obrigatório para entrar no estádio.

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