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O atacante Paulinho Bóia usou as redes sociais para se despedir do São Paulo. O jogador viajou no início da semana para a Ucrânia, onde atuará pelo Metalist FC. A negociação foi fechada por 1,8 milhão de euros (R$ 11,1 milhões, na cotação atual). “Cheguei jovem em Cotia, um garoto com o sonho de um dia poder vestir aquela camisa tão especial. Lutei, treinei e me dediquei para que esse sonho um dia se tornasse realidade. Jogar no Morumbi lotado, ouvir o barulho do nosso torcedor, foram momentos inesquecíveis. Cada segundo desses mais de 100 jogos, entre a base e o profissional, foi especial e levarei tudo no meu coração, não importa o lugar que eu esteja desse mundo”, escreveu o atacante.
O Metalist adquiriu 65% dos direitos econômicos que pertenciam ao São Paulo. O clube paulista ainda permanecerá com outros 25%. A expectativa é que o time do Morumbi receba pouco mais de R$ 8 milhões pela transação, descontando os valores que serão pagos ao Juventude e aos intermediadores do negócio. Paulinho Bóia é cria das categorias de base do São Paulo e estava na equipe profissional desde 2018. Desde então, ele foi emprestado ao Portimonense, de Portugal, ao São Bento e, por último, ao Juventude. No fim de outubro, o São Paulo pediu que o Juventude não escalasse Bóia na partida contra o Bahia, pelo Brasileirão.
O Metalist anunciou que apresentará o jogador no próximo sábado (13), no intervalo da partida contra o Prykarpattia. Ele, no entanto, só poderá atuar pelo clube quando a janela de transferências for reaberta em janeiro. Até lá, ele deve permanecer no país europeu para adaptação. Confira o texto de despedida de Paulinho Bóia: Com o começo de um novo ciclo na minha carreira, não podia deixar de agradecer ao São Paulo Futebol Clube por tudo que vivemos juntos.
Cheguei jovem em Cotia, um garoto com o sonho de um dia poder vestir aquela camisa tão especial. Lutei, treinei e me dediquei para que esse sonho um dia se tornasse realidade. Jogar no Morumbi lotado, ouvir o barulho do nosso torcedor, foram momentos inesquecíveis. Cada segundo desses mais de 100 jogos, entre a base e o profissional, foi especial e levarei tudo no meu coração, não importa o lugar que eu esteja desse mundo.Agora um pouquinho mais de longe sigo como torcedor desse clube que chamo de segunda casa.
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