GazetaEsportiva
Rogério Ceni surpreendeu a todos no último domingo diante do Internacional, quando escalou o São Paulo em um 3-5-2, abrindo mão do 4-1-3-2 que vinha sendo utilizado. O técnico resgatou o esquema que seu antecessor, Hernán Crespo, gostava bastante.
“Uma dessas (razões pelo esquema) foi a altura, e a outra porque o Léo merecia uma oportunidade, já vinha jogando muito bem. Queria botar ele para jogar essa partida, calhou pela altura que nós precisássemos jogar com ele. Acho que fizemos bem. É natural que seja uma surpresa, porque eu não tinha jogado dessa maneira, mas ele tinham uma memória, já jogavam com três zagueiros. Única coisa foi que nós arriscamos bastante jogando praticamente num mano a mano atrás, mas são três bons zagueiros, dá para poder arriscar”, disse Ceni em entrevista coletiva, explicando sua escolha pela nova formação.
Assim, o São Paulo ganha mais repertório tático para a reta final do Brasileirão e pode variar seu esquema de acordo com o adversário. Com a formação de três zagueiros, quem ganha espaço é Léo, que faz a função de defensor pela esquerda, dando suporte às subidas de Reinaldo e construindo jogo com seus bons passes.
Crespo iniciou sua trajetória no Tricolor Paulista usando muito o 3-5-2, tanto no Paulista como na Libertadores. Com o passar do tempo, o time foi sendo flexível e chegou a jogar no 4-4-2 durante o Brasileirão.
A próxima partida do São Paulo será contra o Bahia, no domingo, às 18h15 (de Brasília). O jogo será na Fonte Nova, pela 30ª rodada do Brasileirão.
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