Palmeiras e São Paulo com derrotas mudam cara de clássico Choque-Rei

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GloboEsporte

O Palmeiras perdeu para o Fluminense pelo terceiro ano consecutivo e isto não representa nenhum problema do ponto de vista da classificação do Brasileirão. O vice-campeão arrecadará R$ 31,3 milhões e o terceiro colado, R$ 29,7 milhões. Não será este R$ 1,6 milhão o problema. Mas cair contra o São Paulo, em casa, significará mais do que afastar esta quantia dos cofres.

O clássico terá peso, menos para a torcida, mais para manter o nível de atuações e de confiança.

Para o São Paulo, muito mais. Os três jogos sem vitórias somam-se à crise pela goleada e pelo risco de rebaixamento. Rogério Ceni é um treinador de conteúdo tático e técnico indiscutível e — talvez — de necessidade de compreender o ambiente, lidar com estrelas e com gente que não tenha seu nível de profissionalismo com a compreensão de quem sai de uma profissão e entra em outra.

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Não haverá outro Rogério Ceni, com se refinamento. Guardiola sempre cobrará seus comandados. Nunca exigirá o nível de acerto de passes e de interceptações que fazia quando vivia a exuberância de sua carreira de meio-campista.

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Antes de virar o melhor técnico latino-americano — e Rogério tem este potencial — ele precisa não perder para o Palmeiras. Atenção, não se trata de vencer, mas de somar o ponto necessário para evitar a crise.

Para o Palmeiras, o empate não é ruim. Mas vencer manterá o nível de confiança e permitirá lidar com a viagem contra o Fortaleza e o retorno para receber o Atlético com a paz de quem sabe que o objetivo a alcançar será no dia 27, em Montevidéu.

As derrotas permitem imaginar um clássico excelente na quarta-feira, às 20h30, no Allianz Parque.

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