São Paulo quase dobra número de finalizações com Ceni, mas ainda falha em pontaria; veja números

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GloboEsporte

Eduardo Rodrigues 

Compare médias do atual treinador do Tricolor com as de Hernán Crespo, demitido em outubro.

O São Paulo comandado por Rogério Ceni é uma equipe que finaliza muito mais a gol no Campeonato Brasileiro do que quando era treinada por Hernán Crespo. E são os números que comprovam tal dado.

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Contratado no meio de outubro, Ceni esteve à frente do Tricolor em quatro oportunidades, e o time finalizou 68 vezes, alcançando uma média de 17 finalizações por partida.

Crespo, por sua vez, comandou o São Paulo em 25 rodadas do Brasileirão, e o time deu 250 chutes, o que dá uma média de 10 finalizações por partida. Os números foram levantados pelo Espião Estatístico do ge.

Veja a comparação abaixo:

Hernán Crespo:

  • 25 jogos
  • 250 finalizações
  • Média de 10 finalizações por jogo

Rogério Ceni:

  • 4 jogos
  • 68 finalizações
  • Média de 17 finalizações por jogo
Luciano lamenta chance perdida em São Paulo x Inter — Foto: Marcos Ribolli

Luciano lamenta chance perdida em São Paulo x Inter — Foto: Marcos Ribolli

A média do argentino é praticamente a mesma se observados apenas os últimos quatro jogos dele como treinador. Na reta final do trabalho, foram 42 finalizações, para uma média de 10,5 chutes por confronto.

Apesar da melhora no volume ofensivo, a falta de gols ainda é um problema no São Paulo. Nos quatro jogos de Ceni, foram três gols marcados, sendo que em nenhuma partida houve mais de um gol feito.

A falta de pontaria faz o Tricolor ter o segundo pior ataque do Brasileirão. Com 23 gols marcados, o time só fica na frente do Sport, que marcou 17 gols em 30 rodadas disputadas.

O São Paulo terá que mais do que dobrar os gols marcados na reta final do Brasileiro para não terminar a edição deste ano com o pior ataque do clube na competição desde a implementação do sistema de pontos corridos com 20 equipes, em 2006.

Terá que fazer pelo menos mais 17 gols nos nove duelos que restam para superar os números de 2013 e 2019, quando terminou o torneio com 39 gols em 38 jogos, média de 1,03.

Para melhorar esses números, Rogério Ceni terá o retorno de Jonathan Calleri para o próximo domingo, às 18h15, diante do Bahia, pela 30ª rodada. Luciano e Rigoni também estão à disposição.

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