GazetaEsportiva
O presidente do São Paulo, Julio Casares, fez na última segunda uma avaliação das mudanças aprovadas no estatuto do clube. Em entrevista ao canal Arnaldo e Tironi, o mandatário defendeu a reforma e comentou sobre o retorno da possibilidade de reeleição no Tricolor.
“Nós respeitamos as iniciativas de uma reforma que já estava sendo discutida, mas também entendemos que, das 24 propostas apresentadas democraticamente, com debate e voto, mesmo com muitos falando em golpe, algumas trazem benefício ao São Paulo. Sobre o tema da reeleição, a maioria dos clubes hoje tem essa condição, que nada mais é que a avaliação de uma eventual candidatura do mandatário. Isso vai ser colocado aos eleitores para uma avaliação”, declarou.
“Isso também não significa que estamos pensando na questão política da instituição. Meu esforço diário é na questão da gestão. Além disso, quando se chega a um ano e meio de gestão, começa-se uma campanha que traz instabilidade a um clube que precisa de estabilidade. Três anos de mandato é muito pouco tempo para se estruturar de forma serena, equilibrada e com estabilidade”, acrescentou.
Casares também falou sobre os protestos contra as mudanças no São Paulo e afirmou que gostaria que sua gestão fosse avaliada apenas no final. “Claro que respeito qualquer tipo de protesto, qualquer manifestação, ideologia, como democrata que sou, e estamos completando o primeiro ano de gestão. Gostaria que nossa avaliação acontecesse no final da obra, que aí você vai ter uma curva de valores importantes para avançar”, ressaltou.
Questionado também sobre se pretende ser um dos candidatos à reeleição no futuro, o presidente evitou confirmar uma possível candidatura e destacou que está focado na continuidade da gestão atual à frente do Tricolor.
“Meu objetivo é diariamente pensar na gestão. Se lá na frente, meu nome for discutido e a minha gestão for muito bem avaliada, pode ser que eu seja candidato. Não estou preocupado com isso, não estou trabalhando na questão do estatuto, mas defendo os princípios e as minhas convicções. Então a reeleição acho que é correta, uma eventual candidatura será avaliada, mas posso ser ou não. E se não for candidato, serei eleitor”, concluiu Casares.
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