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Rogério Ceni cria uma nova condição, mas sabe que fechará portas com seu clube de vida se pedir demissão. Abel Ferreira pensa em Portugal. Sylvinho e Carille têm tudo para permanecer.
Rogério Ceni não tem contrato assinado com o São Paulo. Tem palavra empenhada até o final de 2022, mas o acordo não foi lavrado, o que dá margem a Rogério deixar seu futuro em aberto, como fez na estranha entrevista coletiva de segunda-feira, depois da vitória sobre o Juventude. Rogério Ceni deve permanecer, porque foi o combinado, mas já sabe que haverá pouco dinheiro para os reforços que pretende: volante alto, zagueiro rápidos, atacantes de velocidade.
O discurso de Rogério tornou sua situação a mais imprevisível, mas o natural é que permaneça. Ou sabe que assumirá o fato de ter feito trabalho mediano, em sua segunda passagem por seu clube de referência. Sua permanência deve se confirmar, mas tornou-se quase tão incerta quanto a de Abel Ferreira. O português já afirmou na festa do tricampeonato da Libertadores que tem contrato.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Recebeu a sinalização de que terá dois anos de contrato, mas pediu tempo para pensar, colocar a cabeça no travesseiro e só responder depois de se sentir descansado. É lógico que diga que permanecerá. Quase certo, mas… está na sua cabeça e em seu coração, apenas.
São diferentes as situações de Fábio Carille e Sylvinho. Especialmente a do treinador corintiano, de apenas 50 partidas na carreira, 39 pelo Corinthians, que levou o clube em que foi campeão brasileiro à fase de grupos da Libertadores e à melhor campanha de Brasileirão desde o título de 2017. Duílio Monteiro Alves é presidente do Corinthians e avalista de Sylvinho. Ele merece e vai continuar.
O outro caso é o de Fábio Carille, que também deve seguir. Desde a chegada ao Santos, diz que terá tranquilidade, depois de salvar o clube do rebaixamento, para mesclar as revelações da Vila Belmiro a reforços que chegarão aos poucos, pontualmente. Carille aposta no talento de Kaiky, Angelo, Pirani, Marcos Leonardo, para fazer o Santos ser uma espécie de quarta… ops… primeira força.
A tendência é de que Rogério Ceni, Abel Ferreira, Sylvinho e Fábio Carille permaneçam nos quatro grandes clubes de São Paulo, em 2022.
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