GloboEsporte
Eduardo Rodrigues
Conselho Deliberativo tem até a tarde desta terça-feira para votar texto elaborado pela diretoria.
A previsão orçamentária do São Paulo para 2022 tem metas ousadas. Com uma dívida que chega perto dos R$ 700 milhões, o clube espera que haja uma redução neste número de cerca de R$ 108 milhões até o fim da próxima temporada.
A expectativa é maior do que a deste ano, quando o Tricolor previu uma redução de R$ 91 milhões, mas não deve chegar perto do valor estipulado. O último balancete, de setembro, demonstra que o São Paulo acumula um déficit de R$ 71,3 milhões em 2021.
No texto elaborado pela diretoria e que será votado até as 17h desta terça-feira pelos 260 conselheiros do clube, também há a previsão de arrecadar R$ 142 milhões em vendas de jogadores. Esta é um pouco mais cautelosa do que a de 2021, quando o São Paulo previu R$ 176 milhões em vendas.
Assim como a redução do endividamento, esse objetivo não deve ser alcançado neste ano. O ge mostrou que o clube arrecadou até o momento R$ 101 milhões e pode chegar a R$ 125,7 milhões quando a transferência de Helinho para o Red Bull Bragantino for sacramentada.
Conselho do São Paulo irá votar orçamento — Foto: Marcos Ribolli
No que se refere a investimentos em aquisição de jogadores e formação de atletas da base, a previsão é gastar R$ 42 milhões, um número maior do que os R$ 37 milhões do último orçamento.
Metas esportivas
As metas esportivas apresentadas na previsão orçamentária são ousadas. No relatório, os objetivos dentro de campo são chegar às finais do Campeonato Paulista e da Copa Sul-Americana, às quartas de final da Copa do Brasil e garantir, pelo menos, um sexto lugar no Brasileirão.
A régua do Paulistão subiu após a equipe faturar o torneio deste ano, ao derrotar o Palmeiras na decisão. A meta inicial era chegar à semifinal.
Miranda levanta o troféu de campeão paulista pelo São Paulo — Foto: Marcos Ribolli
A Copa do Brasil se manteve no patamar deste ano, e ela foi cumprida depois que o time chegou às quartas e foi eliminado pelo Fortaleza.
O mesmo se aplica ao Campeonato Brasileiro, que permanece com o objetivo do sexto lugar. A meta, porém, passou bem longe – o Tricolor terminou o torneio na 13ª colocação.
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