GazetaEsportiva
Nesta terça-feira, completam-se exatos dois meses da reestreia de Rogério Ceni no comando do São Paulo. A sua segunda passagem pelo clube, no entanto, ainda é motivo de muita discussão entre os torcedores.
Isso porque os números do comandante ainda não são muito animadores. Desde que assumiu, em 14 de outubro, o Tricolor Paulista soma cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, resultando um aproveitamento de 46,1% dos pontos disputados.
Além disso, o ataque da equipe também vem sendo bastante criticado. Ao longo dos 13 compromissos com Ceni, o São Paulo marcou somente 11 gols (média de 0,84 por partida) e sofreu 14 (média de 1,07). Neste período, a equipe não conseguiu vencer nenhum adversário por mais dois tentos de diferença. Os placares mais elásticos foram de 2 a 0 (diante de Palmeiras e Sport) e 3 a 1 (contra o Juventude).
Em contrapartida, o aproveitamento do técnico em clássicos é perfeito até o momento. Em dois jogos foram duas vitórias. Logo em seu segundo embate no banco de reservas, Rogério contou com um tento de Calleri para derrotar o Corinthians por 1 a 0, no Morumbi. Já no dia 17 de novembro, a vítima foi o Palmeiras, em pleno Allianz Parque. Gabriel Sara e Vitor Bueno decretaram o triunfo de 2 a 0 no Choque-Rei.
O São Paulo encerrou o Brasileirão com 48 pontos, na 13ª colocação. Essa foi a pior campanha do clube na história dos pontos corridos, que teve início em 2003.
Devido aos números ruins e alta pressão da torcida, Rogério Ceni cogitou deixar o comando do Tricolor ao fim desta temporada. A tendência, no entanto, é que ele permaneça no cargo em 2022.
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