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Time de Rogério Ceni conquista só 45 pontos e ainda corre risco de rebaixamento.
O São Paulo terá que vencer as duas partidas finais do Campeonato Brasileiro para evitar a pior campanha da história do clube no torneio desde 2006, quando ele assumiu o atual formato com 20 equipes.
Até hoje, a menor pontuação do São Paulo após 38 rodadas foi de 50 pontos nas edições de 2013 e 2017.
Rogério Ceni durante a partida contra o Grêmio — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
O time tem 45 pontos e mais seis a disputar. É a primeira vez que o São Paulo chega à 37ª partida com pontuação tão baixa. Em 2016 (terminou com 52 pontos) e 2017, após 36 jogos, a equipe somava 46 pontos – em 2013, já tinha 50 pontos e perdeu os dois duelos finais.
Na 12ª posição, o São Paulo ainda corre risco de rebaixamento, ainda que pequeno. O Bahia, 17º, que tem 40 pontos, e o Grêmio, 18º, com 39 pontos, podem ultrapassar a equipe de Rogério Ceni.
Uma vitória sobre o Juventude, na segunda-feira, às 19h, no Morumbi, elimina de vez a ameaça de degola – que pode sumir já no domingo, caso Bahia e Grêmio não vençam seus jogos.
Três dias depois, o São Paulo encerra a participação no Brasileiro contra o América-MG, em Belo Horizonte. Só que o Brasileiro de 2021 terá outras duas marcas negativas para o time do Morumbi.
Com apenas 10 vitórias até agora, o São Paulo de Ceni não conseguirá mais igualar os 13 triunfos de 2017, o menor número desde 2006.
O ataque dificilmente perderá o carimbo de pior do clube no Brasileiro. Com só 28 gols até agora, terá que marcar mais 11 nos dois jogos que restam para se equiparar aos dos Brasileiros de 2013 e 2019, quando fez 39 gols.
Apesar da má campanha, o São Paulo ainda sonha, mesmo que de longe, com uma vaga na Libertadores. Para isso, terá que vencer Juventude e América e ainda torcer por uma combinação de resultados – o tricolor, que no máximo alcançará os 51 pontos, pode chegar no máximo à oitava colocação, hoje ocupada pelo América-MG, com 49 pontos.
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