GazetaEsportiva
O São Paulo se despediu do Campeonato Brasileiro na noite desta quinta-feira. Enfrentando o América-MG, na Arena Independência, pela última rodada da competição, o time comandado por Rogério Ceni entrou em campo com a remota chance de classificação para a Pré-Libertadores, mas voltou a exibir um futebol bem abaixo das expectativas, perdendo por 2 a 0, resultado que condiz com a campanha realizada no torneio, a pior da história do clube.
O ano de 2021 foi o pior do São Paulo desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado no atual formato, com 20 clubes. Com apenas 48 pontos, o time somou 11 vitórias, 15 empates e 12 derrotas, um aproveitamento de somente 42,1%.
De acordo com dados do historiador Alexandre Giesbrecht, a atual temporada superou 2017, ano em que o São Paulo viu a Série B quase se tornar realidade. Na ocasião, Dorival Jr foi o encarregado de livrar o time do risco de rebaixamento, e o Tricolor terminou o Brasileirão com 50 pontos, colecionando 13 vitórias, 11 empates e 14 derrotas.
Curiosamente, Rogério Ceni foi treinador do São Paulo nas duas piores campanhas de sua história no Campeonato Brasileiro. Em 2017, o ídolo tricolor iniciou a temporada como comandante, mas acabou demitido em julho, após seis jogos sem vencer e com a equipe figurando no Z4. Neste ano, porém, ele voltou ao clube justamente para salvá-lo do rebaixamento.
Além de 2021 e 2017, a única outra temporada em que o São Paulo teve mais derrotas que vitórias no Brasileirão foi em 2013, quando Rogério Ceni ainda era o goleiro do time. Na ocasião, o Tricolor também terminou o torneio também com 50 pontos, mas com 14 vitórias, oito empates e 16 derrotas. Ou seja, quase um turno interino de resultados negativos.
O São Paulo volta a entrar em campo apenas no próximo dia 26 de janeiro, quando enfrenta o Guarani, fora de casa, pelo Campeonato Paulista, com horário e local ainda a definir.
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