GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O técnico Rogério Ceni rechaçou qualquer tipo de culpa pela ampliação do contrato de Pablo, que no fim da temporada passada, depois de o treinador decidir colocá-lo em campo no clássico contra o Corinthians, atingiu a quantidade de jogos necessária para estender seu vínculo com o Tricolor e receber um aumento salarial.
Pablo tinha contrato com o São Paulo somente até o fim de 2022. Porém, havia uma cláusula que obrigava a renovação automática do vínculo por mais um ano caso o jogador atingisse a marca de 36 jogos em 2021, meta batida no Majestoso.
“O gatilho ele dispara por quem confecciona o contrato, não por quem escala ele [Pablo] em uma partida. Não sou eu que usei ele e disparei o gatilho. Antes de eu colocá-lo para jogar um jogo, ele já havia jogado outros não sei quantos com outros treinadores. Quem dispara o gatilho é quem redige um contrato desse, não o treinador que utiliza o jogador em um jogo”, afirmou Rogério Ceni.
Ainda de acordo com o treinador, a decisão de não contar com Pablo para 2022 tem muito mais a ver com a parte institucional que com a parte técnica. Rogério Ceni, inclusive, fez questão de elogiar o atacante publicamente.
“Acho o Pablo um jogador interessante. Se não fosse, o são Paulo não teria adquirido seu passe. Talvez ele não tenha performado com outros treinadores. Essa é uma decisão mais institucional, o Pablo tem um contrato com valores expressivos. Acho que o Pablo tem tudo para jogar bem em outras equipes”, prosseguiu Ceni.
“O Pablo é um bom jogador que não performou o esperado aqui. Mas, sempre treinou de forma correta, sempre foi bom profissional. Ao menos comigo sempre foi bom profissional”, concluiu o treinador do São Paulo.
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