GloboEsporte
José Edgar de Matos
Gabriel Sara e Luan receberam sondagens em 2021, mas propostas não chegaram.
O ano virou, e a janela de transferências de inverno no futebol europeu abriu. Um dos grandes formadores do país, o São Paulo vive uma expectativa mais cautelosa por vendas de atletas, embora conviva com sondagens por nomes como o meio-campista Gabriel Sara para este mês de janeiro.
Em 2022, o São Paulo diminuiu a previsão na negociação de atletas. Se em 2021, o clube esperava arrecadar R$ 176 milhões em vendas, neste ano a projeção caiu para R$ 142 mi, segundo o texto do orçamento para a atual temporada.
Para a janela de janeiro, a cautela é ainda maior. Há baixa expectativa de uma grande venda neste início de ano, já que os movimentos ainda são tímidos diante dos atletas são-paulinos.
Gabriel Sara, entre os formados em Cotia, é quem surge como maior alvo do mercado. As características físicas e técnicas, principalmente no que se diz à versatilidade do meio-campista, atraem a observação de grandes clubes do futebol europeu.
Gabriel Sara em treino do São Paulo — Foto: Erico Leonan / saopaulofc
Até o momento, contudo, o interesse sobre Sara ainda não passou da sondagem. O estafe do camisa 21 acredita que somente uma proposta acima dos 10 milhões de euros (R$ 63 milhões) convencerá o São Paulo a vender o jovem de 22 anos.
Porém, os valores de negócio tendem a ser menores, em um futebol ainda convivendo com a Covid-19, com arrecadações menores das equipes na comparação com a era pré-pandêmica.
Outro nome do elenco com o nome envolvido com o futebol europeu é Luan. O volante, destaque no título do Paulistão, recebeu sondagens do Porto no meio da temporada passada.
Luan, que recebeu sondagem do Porto em 2021, não atua desde outubro — Foto: São Paulo FC / divulgação
Assim como Sara, o interesse segue tímido, sem nenhum momento mais efusivo para a contratação ou proposta para o São Paulo. O volante ainda teve um fim de temporada complicado, após ser diagnosticado com uma rara lesão muscular.
Luan foi diagnosticado com uma avulsão tendínea no músculo adutor da coxa esquerda, depois de sentir dores no primeiro treino de Rogério Ceni no comando do Tricolor. O camisa 13 não atua desde 11 de outubro, data do empate por 0 a 0 contra o Cuiabá, na despedida de Hernán Crespo.
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