SPFC calcula economia próxima a R$ 25 mi com rescisões de Pablo e Bueno

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UOL

Perrone e Brunno Carvalho

Com as saídas de Vitor Bueno e Pablo, o São Paulo calcula que irá economizar quase R$ 25 milhões em dois anos com salários e direitos de imagem que deixará de pagar para ambos.

A coluna apurou que só em 2022, o clube havia projetado gastar com as remunerações dos dois atletas R$ 11.362.548. Seriam R$ 4.591.092 referentes a Vitor Bueno e R$ 6.771.456 relativos a Pablo. Nessa conta, além de salários e direitos de imagem, entram encargos, 13° salário e valores referentes às férias. A coluna não obteve os números exatos dos pagamentos previstos para 2023. No entanto, apurou que pode existir apenas uma pequena variação em relação aos valores projetados para 2022. Por essa conta, a economia na folha salarial com as duas saídas, se elas tivessem acontecido antes do início de janeiro, ficaria em cerca de R$ 22,7 milhões, número que chega perto dos quase R$ 25 milhões calculados pela diretoria.

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São aproximadamente R$ 9,1 milhões referentes aos gastos com Vitor Bueno e por volta de R$ 13,5 milhões relacionados a Pablo. Só que esses valores devem sofrer redução por causa dos dias em que os compromissos continuaram vigentes em janeiro. Os dois contratos terminariam em dezembro do ano que vem. A rescisão de Vitor Bueno já foi assinada e apareceu no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF na última quinta (27).

Por sua vez, o acordo com Pablo está fechado, mas não tinha sido assinado até a conclusão deste post. Vale lembrar que nos dois casos, o São Paulo fechou acordos para pagar parceladamente dívidas que tinha com os atletas (cerca de R$ 2 milhões com Vitor Bueno e aproximadamente R$ 2,5 milhões com Pablo). As parcelas combinadas com Pablo devem ser quitadas até dezembro de 2023. A coluna não teve acesso ao prazo final para o pagamento da dívida com Vitor Bueno, que ficou com 100% de seus direitos econômicos. O Tricolor manterá 30% dos direitos de Pablo, que custou R$ 26 milhões ao clube.

Antes dos dois, o São Paulo já havia enxugado sua folha salarial em R$ 2 milhões mensais com as saídas de Orejuela, Perri, Benítez, Bruno Alves, Willian, Galeano, Rodrigo Freitas, Shaylon e Rojas. Depois disso, ainda saiu Liziero.

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