Gol do Tricolor contra o Santos evidencia evolução sob o comando de Ceni

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GazetaEsportiva

Marcelo Baseggio 

O segundo gol do São Paulo no clássico contra o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro, evidenciou a evolução do trabalho que o técnico Rogério Ceni vem fazendo com seus jogadores no CT da Barra Funda, apesar de o time teimar a engrenar no Paulistão.

A jogada, concluída pelo próprio zagueiro do Peixe, Eduardo Bauermann, teve participação dos 11 jogadores do Tricolor, que rodaram a bola de pé em pé, replicando o que Ceni e sua comissão técnica têm trabalho insistentemente no dia a dia do clube.

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“Pra mim é gratificante, porque é uma coisa que trabalhamos muito, trabalho de passe, fazer muita parede para conseguir construir jogo com a bola no chão. Quando você pega um gramado como esse, molhado, facilita muito a construção do jogo. Mais que a troca de passes, a velocidade que essas trocas se deram foi importante, independentemente do gol contra”, comentou Ceni.

Com algumas dificuldades para conquistar resultados positivos no início do Campeonato Paulista, o técnico do São Paulo começa a respirar mais aliviado com a boa atuação do time em seu primeiro clássico de 2022 e segue convicto do trabalho que vem realizando no clube.

“Isso é o que a gente tenta fazer, trabalhar no dia a dia. É algo que dá prazer. Às vezes as pessoas falam para você mudar o estilo de jogo, mas posso garantir para você que é muito mais prazeroso jogar dessa maneira”, prosseguiu.

O que também ajudou o São Paulo neste domingo foi o fato de do outro lado do campo estar um time da mesma prateleira. Contra clubes de menor expressão, o Tricolor tem sofrido com as retrancas. Já diante do Peixe, o time comandado por Ceni teve mais liberdade para criar jogadas, uma vez que os adversários também saíram para o jogo.

“Eu sempre senti o time focado, mas é que em jogos como esse você tem uma obrigatoriedade dividida pela vitória. Tem um time que tenta te agredir do outro lado, e você tem mais espaço para mostrar seu trabalho do dia a dia. Contra times menores falta espaço dentro do campo. Mesmo tendo um percentual menor de posse, nem tantas finalizações, conseguimos fazer um jogo mais bonito, mais vistoso que em outros jogos”, concluiu.

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