São Paulo de Rogério Ceni segue entre a intenção da modernidade e a dificuldade de abrir espaços

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GloboEsporte

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Desenho tático do ataque é semelhante ao do Manchester City. A dificuldade é jogar igual.

Arboleda domina e está na intermediária do campo de ataque. Entre ele e a linha da grande área defensiva da Inter de Limeira, são vinte metros, no máximo. Na saída de jogo, Arboleda conduz, com Rafinha à direita e Diego pela esquerda. À frente, Pablo Maia. Um passo à frente, Rodrigo Nestor. Depois, cinco atacando: Marquinhos, Nikão, Calleri, Gabriel Sara e Léo.

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O desenho é igual ao do Manchester City. Contra o Sporting, na terça-feira (15), eram três zagueiros puros dirigidos por Guardioa, com Stones, Rubem Dias e Laporte. Na maior parte das partidas da temporada, Walker fazia o papel semelhante ao de Rafinha, com Rubem Dias e Laporte montando os três de saída de jogo.

Confira a coletiva de Rogerio Ceni pós-jogo contra o Ponte Preta

Com Rodri à frente e João Cancelo como lateral armador.

À frente, uma linha de cinco avantes, digamos Mahrez, Bernardo Silva, Foden, De Bruyne e Sterling.

O conceito é o mesmo, o futebol não. O São Paulo sofre para construir o jogo, mas é preciso lembrar que a Inter de Limeira foi apenas a sexta adversária da temporada.

A dificuldade evidencia o vício. Foram cinquenta cruzamentos, 35 errados. Não é bom, mas é um time tentando nascer. Não existe ainda. Um pecado cobrar de Rogério Ceni a qualidade que ele pretende. O desenho tático, a forma como pressiona, é uma carta de intenções. Há muita coisa para melhorar. A ideia é montar uma equipe extremamente ofensiva

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