Sem descanso, Alisson se consolida como principal reforço do São Paulo

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UOL

Brunno Carvalho

A temporada ainda está no começo, mas o meia-atacante Alisson já se consolidou como uma peça fundamental no time do São Paulo. Titular nas cinco partidas até o momento, o camisa 12 conquistou a confiança de mais um treinador. Xodó de Renato Gaúcho e Felipão no Grêmio, ele agora faz brilharem os olhos de Rogério Ceni. Alisson nunca foi a estrela dos times por onde passou, mas seu estilo voluntarioso sempre foi visto pelos treinadores como fundamental. Ao longo dos anos, o meia-atacante de 28 anos se transformou em um jogador taticamente importante. No ano passado, o fundamento foi elogiado por Felipão. Para o treinador, Alisson é um jogador que “qualquer técnico no mundo quer”.

Na época de Renato Gaúcho, em 2019, o meia-atacante chegou a receber sondagens para deixar o Grêmio. A importância dele para o time, contudo, fez com que o treinador barrasse sua saída. “O Alisson sempre foi importante. Um grande clube brasileiro perguntou por ele. Ele veio falar comigo. Falei que tinha zero chance de sair”, disse Renato na época. Os números comprovam a importância de Alisson para os treinadores que passaram pelo Grêmio. Em quatro temporadas, ele jogou 185 partidas, uma média de 46 jogos por ano. No período, foram 15 gols e 20 assistências.

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Ainda é cedo para dizer se Alisson permanecerá como peça fundamental no São Paulo ao longo da temporada. Até aqui, contudo, ele vem conquistando seu espaço. Ele tem menos minutos apenas do que Gabriel Sara, outro jogador considerado muito difícil de sair do time por Rogério Ceni. O jovem de Cotia atuou por 473 minutos, contra 422 de Alisson. “Alisson e Sara são jogadores muito importantes porque entregam muito na recomposição, na parte física, eles são jogadores que se doam muito”, elogiou Ceni após a vitória sobre a Ponte Preta no domingo (13).

O São Paulo volta a campo na quinta-feira (17), contra a Inter de Limeira, no Morumbi. A tendência é que mais uma vez Alisson comece entre os titulares. “Sara e Alisson são jogadores que atuam porque a necessidade impõe e eles vêm correspondendo a isso”, disse Ceni.

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