GazetaEsportiva
Vinícius Saponara
O futuro próximo do São Paulo está bem definido agora com a classificação à terceira fase da Copa do Brasil. A vitória por 2 a 0 sobre o Manaus, na noite de quarta-feira, no estádio do Morumbi, garantiu a vaga na sequência da competição nacional, e mais grana aos cofres – R$ 1,9 milhão -, e tranquilidade ao elenco e comissão técnica para focar no que vem pela pela frente nos próximos dias: a luta pela conquista do bi no Campeonato Paulista.
Contra o time do Amazonas, o São Paulo teve um ótimo primeiro tempo, mas um segundo com uma atuação abaixo das expectativas, como constatou o técnico Rogério Ceni na entrevista coletiva pós-jogo. Nos primeiros 45 minutos, foi um time aguerrido, com disposição, boa troca de passes, infiltrações dos lateral Rafinha, pela direita, e Reinaldo, pela esquerda, movimentação constante de Eder e Marquinhos no ataque e boa chegada de trás dos volantes e dos zagueiros, em especial de Diego Costa.
Ou seja, na primeira etapa fez o dever de casa passado por Ceni antes da partida, mas caiu de produção depois do intervalo, o que foi percebido pelo treinador. Muito em função do resultado – já estava 2 a 0 no placar – e da limitação técnica do adversário, o São Paulo pouco criou, mesmo com as entradas de jogadores do ataque como Rigoni e Luciano, e preferiu administrar a vitória contra o Manaus.
O que vale mesmo, a partir de agora, é o Paulistão. Neste sábado, um jogo para cumprir tabela contra o Botafogo, de Ribeirão Preto (SP), no Morumbi, para fechar a fase de classificação. Até vale alguma coisa se levar em conta a pontuação geral para ter vantagem de mando de campo em uma possível semifinal e final, mas a atenção maior é mesmo no duelo contra o São Bernardo, também em seu estádio, muito provavelmente na próxima terça-feira, pelas quartas de final.
Jogo único, o São Paulo não quer de maneira alguma deixar escapar a chance de lutar pelo segundo título estadual seguido, desbancando os rivais Palmeiras e Corinthians, atualmente mais badalados. Para isso, Ceni tem usado escalações diferentes nas últimas partidas. E vai continuar fazendo isso por conta do calendário, criticado por ele.
“A gente tenta mesclar. Todos ficam na expectativa, treinam mais, se dedicam mais. Jogamos domingo, antes quinta, jogaremos sábado, inclusive antes do Corinthians, que é um erro da FPF (Federação Paulista de Futebol). Mas jogaremos sábado, terça. Como vai ter time titular? Tenho os 11 que são escolhidos para aquele dia, assim vamos tocar o São Paulo. Por isso tenho um elenco robusto, pois 30 jogadores de linha é muita coisa. Vamos montar um novo São Paulo, vamos tentar vitória mais uma vez”, revelou o treinador.
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