GazetaEsportiva
Rogério Ceni e Vítor Pereira se enfrentarão pela primeira vez neste sábado, no duelo entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, pelo Paulistão. De um lado, um treinador que é ídolo do Tricolor e que já está no comando há algum tempo. Do outro, mais um estrangeiro que chega ao Brasil gerando altas expectativas e que busca estrear como técnico do Timão da melhor maneira possível: com uma vitória em um clássico.
Neste sábado, a pressão pelo resultado estará toda sobre os ombros de Rogério Ceni. No comando da equipe desde outubro do ano passado, quando sucedeu Hernán Crespo para livrar o São Paulo do risco de rebaixamento no Brasileirão, o treinador venceu todos os clássicos que disputou até agora, mas, contra outros adversários, sofreu com a oscilação do time.
Desde que chegou ao São Paulo, Rogério Ceni esteve à beira do campo em 22 oportunidades, somando nove vitórias, seis empates e sete derrotas – aproveitamento de 50%. Considerando apenas a atual temporada, em que ganhou seis reforços, o técnico do Tricolor comandou o time em nove partidas, vencendo quatro, empatando três e perdendo duas, resultados que fizeram seu aproveitamento subir para 55,5%.
Aos poucos, o São Paulo começa a engrenar, apesar de o futebol apresentado pelo time não ser vistoso. O Tricolor não perde há seis jogos, maior sequência invicta de Rogério Ceni nesta segunda passagem como treinador. Mas, a pressão sobre os ombros do comandante são-paulino no Majestoso existe não só por isso. Enfrentando um técnico que fará sua estreia à frente do Corinthians e que mal teve tempo de apresentar suas ideias ao elenco, Ceni chega ao clássico deste sábado com larga vantagem sobre Vítor Pereira, ainda que o elenco alvinegro possa ser considerado superior.
Vítor Pereira, que logo em seu primeiro jogo à frente do Corinthians terá uma verdadeira pedreira, fora de casa, ainda não teve muito tempo para trabalhar – comandou apenas cinco treinos no CT Joaquim Grava. Ainda assim, ele não pensa em outro resultado que não a vitória.
“A única diferença (para outros clássicos que disputou na carreira) é que nunca joguei um clássico com três dias de treinos. Chegar e ir diretamente para o clássico, mas é uma experiência nova. Vamos para o clássico com o objetivo de ganhar, nem para empatar e nem perder, vamos para ganhar”, falou em sua primeira coletiva, realizada na tarde de sexta-feira.
Além da falta de tempo, Vitor Pereira também terá de lidar com uma atmosfera hostil no Morumbi. Mais de 35 mil ingressos foram vendidos de forma antecipada, e os torcedores são-paulinos não escondem a empolgação por ainda não terem sido derrotados em clássicos desde que Rogério Ceni assumiu o comando da equipe. Mais um grande Majestoso, com muita coisa em jogo.
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