GazetaEsportiva
O São Paulo derrotou o Palmeiras por 3 a 1, na quarta-feira, no estádio do Morumbi, pela primeira partida da final do Campeonato Paulista, mas uma polêmica dominou o lado palmeirense: o pênalti marcado, com a ajuda do VAR, que ocasionou o primeiro gol tricolor, no fim do primeiro tempo. O técnico português Abel Ferreira e Paulo Buosi, vice-presidente do Verdão, reclamaram muito após o jogo. Do lado são-paulino, Rogério Ceni não quis polemizar.
“Eu não sei do conteúdo da entrevista (do Abel), não vi o lance, mas as pessoas que trabalham, comentaristas, disseram que foi pênalti. Cada um tem o direito de manifestar sua opinião”, afirmou o treinador tricolor, que se mostrou tranquilo quando soube que o árbitro no domingo, na segunda partida da final, será Raphael Claus, que pertence ao quadro da Fifa.
“Se é o Claus no próximo jogo é arbitragem correta. Fica tranquilo. Eu não vou reclamar dele no final do jogo porque conheço o caráter e a arbitragem dele. Ai vai ser opinião de cada um”, complementou Ceni.
Polêmicas de arbitragem à parte, o técnico são-paulino falou do fato de pela primeira vez na temporada ter escalado a mesma equipe em dois jogos seguidos – Corinthians, no último domingo, e Palmeiras. Antes, eram 16 formações diferentes em 16 partidas. “”Acredito que sim porque não tínhamos feito até agora. Nossas trocas tinham sido cinco. Alguns jogadores não estão na melhor parte física, mas têm outros que são fundamentais. A gente fez as trocas e foi surpreendente porque o time terminou mais inteiro do que o Palmeiras, que teve mais tempo de recuperação. Vamos tentar trabalhar bem os jogadores porque (no domingo) será uma guerra, uma batalha”, finalizou.
Para o duelo de domingo, marcado para 16 horas, em sua casa, o Palmeiras precisará, graças ao gol marcado por Raphael Veiga no final, de um triunfo por dois de diferença para levar a decisão do título para a disputa de pênaltis.
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