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O volante Hernanes deixou o São Paulo em julho do ano passado – até já defendeu o Sport, de onde saiu em dezembro passado -, mas ainda não esqueceu o clube. Sem clube no momento, o Profeta, como ele é conhecido, voltou a falar sobre o seu tempo no Tricolor e contou bastidores da época, revelando que não estava feliz no Morumbi, muito por conta do alto salário que recebia e por não ter muitas oportunidades de justificar o alto investimento.
“Eu estava no São Paulo em uma condição muito ruim. Eu não estava feliz. Como jogador – e todos sentem isso, uns mais outros menos – queria fazer parte, ser protagonista, contribuir, ser importante. Eu não estava sendo, não estava feliz. Ganhava um salário muito alto e sabia que os times talvez não tivessem interesse pelo valor que recebia. Aí eu cheguei na diretoria e solicitei a rescisão”, disse o jogador, em entrevista ao podcast Legal!, do GE.
“Ganhava um salário muito alto e sabia que os times talvez não tivessem interesse pelo valor que recebia. Aí eu cheguei na diretoria e solicitei a rescisão”, prosseguiu Hernanes.
No São Paulo, o volante teve Hernán Crespo como seu último técnico, mas revelou histórias com Fernando Diniz, técnico antecessor ao argentino. Disse que haviam desavenças entre eles. “Eu realmente não concordava. Tanto é que quando ele chegou, passaram uns meses em que não conseguia dar liga com ele, no jogo. Mas ele é uma pessoa espetacular. O que eu não estava de acordo com ele era dentro de campo”, disse o jogador, que acrescentou que Diniz é um dos três melhores treinadores com quem já trabalhou.
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