Pouca tradição, muita altitude: conheça os rivais do São Paulo na busca pelo bi da Sul-Americana

140

GloboEsporte

Tricolor volta a disputar o torneio que venceu há 10 anos.

Dez anos depois de comemorar o título da Sul-Americana, o São Paulo volta ao torneio nesta temporada. Nesta sexta-feira, foram sorteados os grupos, e o Tricolor terá pela frente times de pouca tradição internacional e as altitudes de Bolívia e Peru nessa fase da competição.

O São Paulo caiu no Grupo D da Sul-Americana com Jorge Wilstermann, da Bolívia, Ayacucho, do Peru, e Everton, do Chile.

Publicidade

Mais sobre o São Paulo:

O técnico Rogério Ceni, do São Paulo — Foto: São Paulo FC

O técnico Rogério Ceni, do São Paulo — Foto: São Paulo FC

A tabela da competição ainda não foi divulgada, mas o São Paulo deve estrear na primeira semana de abril.

Dos três jogos que fará como visitante, dois devem ser em locais com altitude acima dos 2.500 metros.

Jorge Wilstermann

A equipe boliviana avançou à fase de grupos da Sul-Americana depois de bater um rival local na fase anterior. No jogo de ida contra o Guabirá, venceu por 4 a 0. A derrota por 3 a 0, na volta, não foi suficiente para interromper a caminhada do Jorge Wilstermann.

O time é dirigido pelo chileno Miguel Ponce e tem um brasileiro entre seus principais jogadores, o meia Serginho, com passagens por times do interior de São Paulo.

A altitude é aliada do Jorge Wilstermann, que manda seus jogos em Cochabamba, a 2.570 metros acima do nível do mar.

No Campeonato da Bolivia, faz campanha ruim: é o vice-lanterna do Grupo B do torneio Apertura com sete pontos em seis jogos.

Jorge Wilstermann eliminou o Guabirá na fase preliminar da Sul-Americana — Foto: Staff Images/Conmebol

Jorge Wilstermann eliminou o Guabirá na fase preliminar da Sul-Americana — Foto: Staff Images/Conmebol

Ayacucho

Os peruanos também tiveram que despachar um adversário local antes de chegarem à fase de grupos da Sul-Americana.

Na fase anterior, venceram o Sport Boys por 2 a 0 na ida e foram derrotados por 3 a 2 na volta, classificando-se no placar agregado.

O Ayacucho também tem um treinador estrangeiro, o uruguaio Alejandro Apud, que comandou apenas equipes pequenas em seu país.

A cidade onde manda seus jogos também fica na montanha, ainda mais alta que Cochabamba, a pouco mais de 2.700 metros de altitude.

No torneio local, por enquanto é figurante: é o 12º colocado, com sete pontos – só duas vitórias em sete partidas.

Jogadores do Ayacucho comemoram classificação à fase de grupos da Sul-Americana — Foto: Divulgação/Ayacucho

Jogadores do Ayacucho comemoram classificação à fase de grupos da Sul-Americana — Foto: Divulgação/Ayacucho

Everton

O rival chileno do São Paulo é o único que não obrigará o time de Rogério Ceni a subir a montanha para jogar, já que é da cidade de Viña del Mar, no litoral.

O Everton jogará a Sul-Americana, mas buscava uma vaga na fase de grupos da Libertadores. Vice-campeão da Copa Chile em 2021, disputou as fases preliminares do principal torneio do continente.

Passou pelo Monagas, da Venezuela, mas não resistiu ao Estudiantes, da Argentina.

Everton, do Chile, não resistiu ao Estudiantes e caiu no grupo do São Paulo na Sul-Americana — Foto: Staff Images/Conmebol

Everton, do Chile, não resistiu ao Estudiantes e caiu no grupo do São Paulo na Sul-Americana — Foto: Staff Images/Conmebol

No banco, tem um jovem treinador argentino de 33 anos. Francisco Meneghini trabalhou com Marcelo Bielsa na seleção do Chile na Copa do Mundo de 2010 e com Jorge Sampaoli, na seleção argentina, na Copa de 2018.

No campeonato do Chile, o Everton é o sétimo colocado, com 10 pontos – são duas vitórias e quatro empates em sete partidas.

LEIA TAMBÉM: