Rafinha quer usar experiência para ajudar São Paulo em busca do bi no Paulistão: “Sou um líder natural”

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GazetaEsportiva

São Paulo já teve em 2022 duas partidas eliminatórias pela Copa do Brasil. Passou na estreia pelo Campinense-PB, na Paraíba, e na segunda fase pelo Manaus, no estádio do Morumbi. Agora terá mais uma “decisão” em jogo único pela frente nesta terça-feira contra o São Bernardo, também em sua casa, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Um dos mais experientes do elenco, o lateral-direito Rafinha, de 36 anos, se diz preparado para comandar o time dentro de campo, usando a sua experiência em duelos decisivos.

“É uma virtude boa que tenho. Quando estava na Alemanha (no Bayern de Munique), sempre era elogiado por isso. Graças a Deus sempre tenho essa vontade de motivar os jogadores, afinal é um grupo, estamos todos ali, independente de quem começa jogando e quem não começa. Fiz isso no Flamengo, no Grêmio e todo tempo que fiquei fora do Brasil. Sou um líder natural, não gosto de ficar fazendo média com ninguém, não fico falando nada pra ninguém pra aparecer, gosto de motivar quem está do meu lado”, afirmou em entrevista coletiva nesta segunda-feira.

“Sempre fui muito comunicativo, sempre procuro estar deixando o ambiente mais tranquilo, sempre procuro fazer essa mescla entre os jovens e os mais experientes. Acho que isso fortalece o grupo. Claro, minha obrigação é dentro do campo, de desempenhar meu melhor rendimento, mas quando não jogo tem que estar preparado para ajudar quem está entrando, quem não está jogando. Sempre passando energia boa”, prosseguiu Rafinha.

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O lateral-direito revelou que gosta muito de trabalhar junto com jogadores mais jovens, em início de carreira. “Gosto de estar sempre dando uns toques, é importante. Tenho 15 anos de carreira a mais que eles. Já tenho 36 anos, eles estão começando agora, têm 19, 20. O Igor Vinicius também é outro jogador que tem muita qualidade. O São Paulo está servido de bons laterais tanto no lado direito como do esquerdo. Eu, por ter passado muito tempo fora do Brasil, conheço um pouco dos atalhos, então procuro sempre passar informação particularmente com os meninos que jogam do meu lado. Mas são meninos que têm um potencial muito grande, já provaram isso nas categorias de base do São Paulo e agora estão tendo a oportunidade de vestir a camisa do São Paulo, jogar na equipe profissional. Esses meninos têm um futuro brilhante pela frente”, comentou.

Para Rafinha, o seu trabalho dentro de campo é um reflexo do que acontece fora dele, sob o comando do técnico Rogério Ceni. “Não arrancamos muito bem no campeonato. Mas sabíamos porque enfrentamos alguns problemas devido ao covid, muitos jogadores foram infectados no começo de nossa preparação e isso acabou atrapalhando um pouco. Mas acho que o trabalho do Rogério está sendo muito bem feito. Se tem um ponto que tenho que destacar é o coletivo. Nosso grupo está vendo que estamos melhorando a cada jogo. Todos jogadores se sentindo importantes, todos tendo oportunidade de jogar. Rogério tá fazendo esse rodízio de uma forma que é bom, o nível não cai, todos que entram dão conta do recado e isso é importante”, completou.

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