Agora vai? Nikão pode engrenar no São Paulo com ausências e rodízios

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GloboEsporte

Eduardo Rodrigues

Meia deve ser titular no próximo domingo, diante do Athletico, na estreia do Brasileirão.

Uma das contratações mais badaladas do São Paulo para esta temporada, Nikão ainda não conseguiu engrenar nos primeiros meses de clube. O início do Campeonato Brasileiro, porém, pode ser o começo de um novo momento para o camisa 10.

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Neste domingo, por exemplo, o meia deve ser titular na estreia diante do Athletico-PR, às 19h, no Morumbi. Muito dessa condição se deve à ausência de Rodrigo Nestor, lesionado. É a chance de Nikão mostrar que pode ser o jogador que tanto se espera.

Até aqui, Nikão ainda vive altos e baixos com a camisa do São Paulo. Embora tenha entrado em campo em 14 oportunidades, o meia é pouco participativo, não marcou nenhum gol – acumula um pênalti perdido – e não jogou durante 90 minutos nenhuma vez.

Nas finais do Paulistão, diante do Palmeiras, ele saiu do banco de reservas no jogo de ida e de volta, mas pouco fez. Esses dois momentos exemplificam a situação do jogador atualmente.

Nikão em treino do São Paulo — Foto: Divulgação

Nikão em treino do São Paulo — Foto: Divulgação

Uma das justificativas de Rogério Ceni e das pessoas que trabalham com Nikão é de que o atleta precisava se adaptar a uma nova realidade de calendário em sua carreira para começar a render mais.

Nos últimos sete anos em que defendeu o Athletico-PR, Nikão se acostumou a praticamente não atuar nos meses de janeiro e fevereiro. O ano de 2017 foi o que ele mais jogou nesse período – apenas quatro partidas.

No São Paulo ele encontrou um ritmo muito mais frenético, e o cansaço pesou. Somente em janeiro e fevereiro foram oito vezes em que o meia entrou em campo, algo inédito na sua carreira desde então.

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Passados pouco mais de três meses do início da temporada, Ceni, comissão técnica e diretoria esperam que Nikão dê uma resposta dentro de campo neste início de Campeonato Brasileiro e na disputa da Copa do Brasil, as duas competições que ele deve ser mais utilizado.

Com a ausência de Rodrigo Nestor e Gabriel Sara por tempo indeterminado, além dos rodízios praticados por Rogério Ceni, o camisa 10 vai poder ter a sequência e o respaldo para dar uma reviravolta.

Neste domingo, o treinador deve levar a campo um time com Jandrei, Rafinha, Diego Costa, Léo e Reinaldo, Pablo Maia, Igor Gomes, Nikão e Alisson; Eder e Calleri.

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