GazetaEsportiva
O São Paulo armou um esquema especial para sua estreia na Copa Sul-Americana. Nesta quinta-feira, o time comandado por Rogério Ceni encara o Ayacucho, do Peru, em Cusco, e só chegará ao local da partida horas antes de a bola rolar para tentar reduzir os efeitos da altitude.
O Estádio Inca Garcilaso de la Vega fica a 3350 metros acima do nível do mar. Com o ar rarefeito, o modesto Ayacucho espera levar vantagem sobre o São Paulo, que corre o risco de ser advertido pela Conmebol dependendo do horário que chegar à cidade do jogo.
No regulamento da entidade que regula o futebol da América do Sul é permitido que uma equipe chega à cidade da partida faltando até seis horas para a bola rolar, caso essa cidade esteja a mais de 2000m acima do nível do mar.
Caso chegue à cidade do jogo faltando menos de seis horas para a bola rolar, a equipe receberá uma advertência. Se isso se repetir em outro jogo da mesma competição, esse clube terá de pagar uma multa de, no mínimo, 50 mil dólares (R$ 233 mil).
Fato é que o São Paulo precisará se programar bastante para evitar o atraso, já que o Peru lida com greves que vêm bloqueando rodovias do país por causa da alta nos preços do combustível e alimentos no governo do presidente Pedro Castillo.
O chefe de Estado, inclusive, decretou toque de recolher em Lima, capital do Peru, nesta terça-feira, tentando frear novos protestos. Com isso, o jogo do Flamengo contra o Sporting Cristal, pela Libertadores, acabou acontecendo com portões fechados.
Vale lembrar que essa não será a única partida do São Paulo na altitude nesta edição da Copa Sul-Americana. O Tricolor também terá pela frente o Jorge Wilstermann, da Bolívia, na fase de grupos. O jogo no estádio Félix Capriles, em Cochabamba, acontecerá a pouco mais de 2500m de altitude.
LEIA TAMBÉM:
- Calleri critica falta de atenção do time do São Paulo e gramado da Vila: ‘Não deu para jogar muito’
- Santos x São Paulo: onde assistir ao vivo, horário e escalações
- Dois livres, um empréstimo e um acordo por Wendell: como o São Paulo se reforçou
- “Um dia eu quero voltar”: como Neymar, Lucas retornou e está perto de 200 jogos no São Paulo
- Calleri encara segunda maior vítima pelo São Paulo para acabar com jejum de 4 meses sem gol
