GazetaEsportiva
O São Paulo ganhou um respiro financeiro com a venda de Tchê Tchê para o Botafogo. A diretoria tricolor vivia uma certa indefinição em relação ao futuro do volante, já que o Atlético-MG, que havia o contrato por empréstimo, preferiu não exercer a opção de compra prevista no contrato. Mas, agora a alta cúpula são-paulina resolveu o problema e poderá usar a quantia recebida para quitar antigas pendências.
Embora os valores não tenham sido revelados, é sabido que o Botafogo não pagou os 3,5 milhões de euros (R$ 17,7 milhões) exigidos pelo São Paulo para o Atlético-MG ter Tchê Tchê em definitivo após o fim de seu empréstimo. Ainda assim, a quantia depositada pelo Botafogo é de extrema valia para o Tricolor, que atravessa grave crise financeira.
Uma das prioridades da diretoria é quitar a dívida com o elenco em relação aos salários que foram suspensos com o inicio da pandemia de covid-19. À época, a antiga gestão acordou com o grupo que ressarciria posteriormente o valor que estava cortando dos vencimentos dos atletas, mas o problema acabou ficando para o sucessor do ex-presidente Leco.
Além de ter de ressarcir o corte salarial aos atletas que integravam o elenco do São Paulo na temporada de 2020, o clube possui outras pendências, como as rescisões de Daniel Alves e Hernanes, por exemplo.
O Tricolor também tem de pagar pela compra de Emiliano Rigoni, além de lidar com o aumento salarial de Jonathan Calleri, que no ano passado tinha vencimentos simbólicos devido à dificuldade financeira do clube.
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